O número de desempregados, sazonalmente ajustados, desceu sete mil para 2,93 milhões, segundo os dados da Agência Laboral Alemã. Os economistas esperavam que os números se mantivessem inalterados. A taxa de desemprego manteve-se inalterada nos 6,8%, perto de mínimos de duas décadas, segundo noticia a Bloomberg.

A confiança empresarial, medida pelo Instituto Alemão de Investigação Económica (Ifo) subiu pelo terceiro mês consecutivo, e os dados apontam para que em Agosto o índice chegue a máximos dos últimos seis anos.

Angela Merkel procura a 22 de Setembro conseguir ser eleita para um terceiro mandato, tendo como bandeira política a protecção da Alemanha face à crise que assola a Europa, o que até agora, e segundo as sondagens, lhe tem conferido cerca de 40% das intenções de voto.

“O mercado laboral está estável e a procura doméstica tem sido um forte pilar para a economia”, afirmou Alexander Koch, economista do UniCredit. “Adicionalmente, a Alemanha vai beneficiar das ascensão da Europa depois da recessão”.

Também na Noruega se registou uma queda do desemprego, mas em Maio, com a taxa a cair para os 3,4%, amortecendo a especulação de que o banco central irá cortar as taxas de juro já em Setembro.