Notícia
Candidato da oposição vence presidenciais na Bulgária e abre crise no Governo
O candidato presidencial da oposição na Bulgária ganhou as eleições. O primeiro-ministro Boiko Borisov já disse que ia pedir a demissão.
13 de Novembro de 2016 às 20:06
O candidato da oposição socialista búlgara, Rumen Radev, venceu as presidenciais na Bulgária, indicam as sondagens à boca das urnas, derrotando a rival apoiada pelo primeiro-ministro conservador, Boiko Borisov.
Três institutos de sondagens dão ao antigo comandante das forças aéreas, de 53 anos, entre 58,1% e 58,5% contra 35,25% a 35,7% para a presidente do parlamento, Tsetska Tsatcheva, candidata da maioria no poder.
No passado domingo, Radev venceu de forma inesperada, com quase 26% dos votos, a primeira volta das presidenciais, realizadas para escolher o quinto presidente da Bulgária desde a queda do comunismo, em 1989.
Favorita nas primeiras sondagens, Tsacheva, de 58 anos, candidata do partido no governo, Cidadãos para o Desenvolvimento Europeu da Bulgária (GERB), ficou em segundo lugar entre as duas dezenas de candidatos, com 22% dos votos.
Borisov tinha avisado que se Tsacheva não ganhasse as presidenciais, apresentaria a demissão da chefia do governo, o que fará cair a actual coligação no poder, levando o país a eleições legislativas antecipadas. Já este domingo, Borisov garantiu que tomará mesmo essa decisão, e que se irá demitir depois da derrota da candidata apoiada pelo seu partico de centro-direita. O que a acontecer a queda do Governo o país, segundo a Reuters, mergulhará num período de incerteza política, até à convocação de eleições antecipadas na primavera. Borisov garantiu: "nos primeiros dias de trabalho do Parlamento vamos entregar a resignação do Governo", disse aos jornalistas, segundo a Reuters.
A eleição do chefe de Estado, um cargo essencialmente protocolar na Bulgária, não implica a formação de um novo executivo.
Candidato independente, mas apoiado pelos socialistas (PSB, ex-comunista), Radev é considerado próximo de Moscovo e defendeu o fim das sanções europeias contra a Rússia, considerando que "a Crimeia (península ucraniana anexada pela Rússia em 2014) é de facto russa".
O novo chefe de Estado é eleito para um mandato de cinco anos e sucede a Rossen Plevneliev, saído do partido no poder, que se distinguiu pelas críticas ao Presidente russo, Vladimir Putin.
Três institutos de sondagens dão ao antigo comandante das forças aéreas, de 53 anos, entre 58,1% e 58,5% contra 35,25% a 35,7% para a presidente do parlamento, Tsetska Tsatcheva, candidata da maioria no poder.
Favorita nas primeiras sondagens, Tsacheva, de 58 anos, candidata do partido no governo, Cidadãos para o Desenvolvimento Europeu da Bulgária (GERB), ficou em segundo lugar entre as duas dezenas de candidatos, com 22% dos votos.
Borisov tinha avisado que se Tsacheva não ganhasse as presidenciais, apresentaria a demissão da chefia do governo, o que fará cair a actual coligação no poder, levando o país a eleições legislativas antecipadas. Já este domingo, Borisov garantiu que tomará mesmo essa decisão, e que se irá demitir depois da derrota da candidata apoiada pelo seu partico de centro-direita. O que a acontecer a queda do Governo o país, segundo a Reuters, mergulhará num período de incerteza política, até à convocação de eleições antecipadas na primavera. Borisov garantiu: "nos primeiros dias de trabalho do Parlamento vamos entregar a resignação do Governo", disse aos jornalistas, segundo a Reuters.
A eleição do chefe de Estado, um cargo essencialmente protocolar na Bulgária, não implica a formação de um novo executivo.
Candidato independente, mas apoiado pelos socialistas (PSB, ex-comunista), Radev é considerado próximo de Moscovo e defendeu o fim das sanções europeias contra a Rússia, considerando que "a Crimeia (península ucraniana anexada pela Rússia em 2014) é de facto russa".
O novo chefe de Estado é eleito para um mandato de cinco anos e sucede a Rossen Plevneliev, saído do partido no poder, que se distinguiu pelas críticas ao Presidente russo, Vladimir Putin.