Notícia
Boris Johnson: Rússia planeia "a maior guerra na Europa desde 1945"
Informações dos serviços secretos indicam que a Rússia está a planear "a maior guerra na Europa desde 1945", um plano que "já começou em alguns sentidos", afirma o primeiro-ministro britânico.
20 de Fevereiro de 2022 às 10:50
Informações dos serviços secretos indicam que a Rússia está a planear "a maior guerra na Europa desde 1945", um plano que "já começou em alguns sentidos", afirma o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
"Temo dizer que o plano que estamos a ver é algo que poderia realmente ser a maior guerra na Europa desde 1945 em termos de escala. (...) Todos os sinais apontam que o plano já começou em alguns sentidos", disse Johnson, em entrevista à BBC desde Munique, onde está a participar numa conferência anual sobre segurança.
Segundo o primeiro-ministro, as informações dos serviços secretos indicam que a Rússia planeia uma invasão que irá cercar a capital ucraniana, Kiev.
"As pessoas têm de entender o enorme custo para a vida humana que isto pode acarretar", alertou Johnson, citado na página eletrónica da BBC.
O chefe do Governo britânico voltou a insistir nas sanções a que a Rússia se sujeita se invadir a Ucrânia, indo mais longe do que tinha ido antes.
O Reino Unido e os Estados Unidos da América, disse, poderão impedir as empresas russas de "negociar em libras e dólares", medida que teria um impacto "muito forte".
O Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.
Segundo a BBC, as mais recentes estimativas do Governo norte-americano indicam que entre 169 mil e 190 mil tropas estão estacionadas ao longo da fronteira da Ucrânia, tanto na Rússia como na Bielorrússia, incluindo os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia.
Moscovo desmente qualquer intenção bélica e diz que as tropas estão a fazer exercícios militares na região.
Questionado sobre se a invasão está iminente, como têm alertado as autoridades norte-americanas, Johnson disse à BBC: "Temo que seja para isso que as evidências apontam. Não há como suavizá-lo".
O primeiro-ministro diz que o Presidente norte-americano, Joe Biden, disse aos líderes ocidentais que as informações dos serviços secretos indicam que as forças russas não estão apenas a planear entrar na Ucrânia pelo Leste, via Donbass, mas também pela Bielorrússia, na zona que rodeia Kiev.
Ao intervir no sábado na Conferência de Segurança de Munique, Johnson alertou que o mundo está perante "um momento muito perigoso para a história" e apelou à união e à solidariedade com a Ucrânia.
Apelando para que não se subestime "a gravidade do momento", Johnson alertou para o risco de "as pessoas chegarem à conclusão de que agredir compensa".
"Se a Ucrânia acabar invadida, o impacto ressoará em todo o mundo", alertou, garantindo que o Reino Unido ajudará a proteger a soberania ucraniana.
"Temo dizer que o plano que estamos a ver é algo que poderia realmente ser a maior guerra na Europa desde 1945 em termos de escala. (...) Todos os sinais apontam que o plano já começou em alguns sentidos", disse Johnson, em entrevista à BBC desde Munique, onde está a participar numa conferência anual sobre segurança.
"As pessoas têm de entender o enorme custo para a vida humana que isto pode acarretar", alertou Johnson, citado na página eletrónica da BBC.
O chefe do Governo britânico voltou a insistir nas sanções a que a Rússia se sujeita se invadir a Ucrânia, indo mais longe do que tinha ido antes.
O Reino Unido e os Estados Unidos da América, disse, poderão impedir as empresas russas de "negociar em libras e dólares", medida que teria um impacto "muito forte".
O Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.
Segundo a BBC, as mais recentes estimativas do Governo norte-americano indicam que entre 169 mil e 190 mil tropas estão estacionadas ao longo da fronteira da Ucrânia, tanto na Rússia como na Bielorrússia, incluindo os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia.
Moscovo desmente qualquer intenção bélica e diz que as tropas estão a fazer exercícios militares na região.
Questionado sobre se a invasão está iminente, como têm alertado as autoridades norte-americanas, Johnson disse à BBC: "Temo que seja para isso que as evidências apontam. Não há como suavizá-lo".
O primeiro-ministro diz que o Presidente norte-americano, Joe Biden, disse aos líderes ocidentais que as informações dos serviços secretos indicam que as forças russas não estão apenas a planear entrar na Ucrânia pelo Leste, via Donbass, mas também pela Bielorrússia, na zona que rodeia Kiev.
Ao intervir no sábado na Conferência de Segurança de Munique, Johnson alertou que o mundo está perante "um momento muito perigoso para a história" e apelou à união e à solidariedade com a Ucrânia.
Apelando para que não se subestime "a gravidade do momento", Johnson alertou para o risco de "as pessoas chegarem à conclusão de que agredir compensa".
"Se a Ucrânia acabar invadida, o impacto ressoará em todo o mundo", alertou, garantindo que o Reino Unido ajudará a proteger a soberania ucraniana.