Notícia
Os três candidatos à presidência do Eurogrupo
Uma espanhola, um irlandês e um luxemburguês disputam esta quinta-feira a eleição para a presidência do Eurogrupo. Vencerá quem assegurar uma maioria simples dos 19 ministros das Finanças do euro. O vencedor assume o lugar a partir do próximo dia 13 de julho.
Nadia Calviño
Além do apoio já declarado de Portugal, transmitido esta semana por António Costa, os relatos da imprensa europeia indicam que Nadia Calviño deverá contar com o respaldo de Alemanha e França. A eleição da ministra espanhola das Finanças permitiria manter praticamente inalterado o equilíbrio político e geográfico que normalmente preside à escolha dos lugares de todo da hierarquia comunitária. A espanhola provém de um país do Sul europeu e integra a família europeia dos Socialistas & Democratas (S&D, centro-esquerda), tal como Centeno. Contra Calviño joga o facto de Espanha ter Josep Borrell como responsável pela política externa.
Pierre Gramegna
O luxemburguês é o mais veterano dos três candidatos na "lide comunitária", sendo ministro das Finanças do Grão-Ducado há mais tempo em funções (seis anos), período em que manteve assento nas reuniões do Eurogrupo e do Ecofin. Gramegna tem inclusivamente a experiência de já se ter candidato à presidência do Eurogrupo na eleição de 2017, que perdeu para Centeno. Integra o grupo europeu Renovar a Europa, o que o pode penalizar na medida em que os liberais assumiram um peso preponderante na distribuição dos atuais lugares de topo da UE. A seu favor poderá ter o apoio dos Países Baixos.
Paschal Donohoe
Ministro irlandês das Finanças desde 2017, Donohoe diz ter ficado amigo de Centeno e mostrou-se disponível para apoiar uma recandidatura do português. Candidata-se em nome da maior família política europeia, o PPE (centro-direita) onde está integrado o seu Fine Gael. Apesar de a candidatura espanhola surgir como a mais forte, a Reuters explica que o irlandês poderá tirar partido de uma eventual decisão do PPE de exigir o voto de todos os ministros de centro-direita em Donohoe. Ainda a favorecer o irlandês está o acordo de governo fechado na Irlanda após vários meses de negociações, o que reduz a incerteza quanto à sua continuidade no cargo de ministro.
Além do apoio já declarado de Portugal, transmitido esta semana por António Costa, os relatos da imprensa europeia indicam que Nadia Calviño deverá contar com o respaldo de Alemanha e França. A eleição da ministra espanhola das Finanças permitiria manter praticamente inalterado o equilíbrio político e geográfico que normalmente preside à escolha dos lugares de todo da hierarquia comunitária. A espanhola provém de um país do Sul europeu e integra a família europeia dos Socialistas & Democratas (S&D, centro-esquerda), tal como Centeno. Contra Calviño joga o facto de Espanha ter Josep Borrell como responsável pela política externa.
Pierre Gramegna
O luxemburguês é o mais veterano dos três candidatos na "lide comunitária", sendo ministro das Finanças do Grão-Ducado há mais tempo em funções (seis anos), período em que manteve assento nas reuniões do Eurogrupo e do Ecofin. Gramegna tem inclusivamente a experiência de já se ter candidato à presidência do Eurogrupo na eleição de 2017, que perdeu para Centeno. Integra o grupo europeu Renovar a Europa, o que o pode penalizar na medida em que os liberais assumiram um peso preponderante na distribuição dos atuais lugares de topo da UE. A seu favor poderá ter o apoio dos Países Baixos.
Paschal Donohoe
Ministro irlandês das Finanças desde 2017, Donohoe diz ter ficado amigo de Centeno e mostrou-se disponível para apoiar uma recandidatura do português. Candidata-se em nome da maior família política europeia, o PPE (centro-direita) onde está integrado o seu Fine Gael. Apesar de a candidatura espanhola surgir como a mais forte, a Reuters explica que o irlandês poderá tirar partido de uma eventual decisão do PPE de exigir o voto de todos os ministros de centro-direita em Donohoe. Ainda a favorecer o irlandês está o acordo de governo fechado na Irlanda após vários meses de negociações, o que reduz a incerteza quanto à sua continuidade no cargo de ministro.