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Um terço das empresas de alojamento e restauração quer reduzir emprego

É o setor que tem as piores perspetivas em termos de emprego para os próximos três meses, de acordo com os dados mais detalhados do inquérito da CIP solicitados pelo Negócios.

Jorge Miguel Gonçalves
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O alojamento e a restauração é o setor com as piores perspetivas de emprego para os meses do verão: um terço das empresas conta reduzir pessoal até setembro, de acordo com os dados mais detalhados do projeto Sinais Vitais, que tem vindo a ser desenvolvido entre a Confederação Empresarial (CIP) e o Marketing FutureCast Lab, do ISCTE.

Os dados mais desagregados solicitados pelo Negócios, na sequência do inquérito realizado entre 2 e 10 de junho, mostram que neste setor apenas 11% das empresas prevê um aumento de recursos humanos, com mais de metade a prever a manutenção (56%) do nível de emprego até ao final do terceiro trimestre.

É um retrato mais negativo do que o da generalidade dos setores, já que tal como foi divulgado esta segunda-feira em conferência de imprensa quase quatro em cinco empresas (78%) aponta para a manutenção do nível de recursos humanos, 13% para um aumento e 9% para uma redução.

Nestes dados mais detalhados a construção e as atividades imobiliárias surgem como os setores onde as empresas não revelam intenção de reduzir pessoal, com 4% a apontar para um aumento.

Na indústria e a energia a percentagem de empresas que diz querer aumentar emprego é superior à média (16% em vez de 13%) mas a que diz querer reduzir também é ligeiramente superior (10% em vez de 9%).

O comércio apresenta valores semelhantes à média. Na agricultura e nos transportes e armazenagem todas as empresas apontam para a estabilização do quadro de pessoal nos próximos meses.

Notícia atualizada com mais informação

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