Notícia
Trabalhadores estão sob stress mas é fácil tirar umas horas para assuntos pessoais
Mais de dois terços dos trabalhadores em Portugal dizem que é fácil sair do emprego para tratar de assuntos pessoais. Porém, quase um terço indica que trabalha sempre, ou muitas vezes, sob stress para cumprir prazos.
Mais de dois terços dos trabalhadores em Portugal dizem que conseguem, com alguma facilidade, ausentar-se do seu local de trabalho para tratar de assuntos pessoais ou familiares, por uma ou duas horas, mesmo que avisem no próprio dia. Ainda assim, quase um terço da população empregada garante que trabalha sempre, ou quase sempre, sob pressão para cumprir prazos considerados insuficientes. Os dados foram publicados esta terça-feira, 19 de novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística.
A informação diz respeito ao segundo trimestre deste ano e resulta de dados recolhidos no âmbito do inquérito ao emprego. Conforme adianta o INE, "para 67,6% da população empregada parece ser fácil ou muito fácil ausentar-se, por motivos pessoais ou familiares, do seu local de trabalho por um curto período de tempo – uma ou duas horas – avisando no próprio dia ou na véspera."
O relatório explica que nestes "motivos pessoais ou familiares" estão excluídas as situações graves, devido a acidentes ou emergências. Aqui trata-se sobretudo da perceção individual, "se precisasse, poderia".
No caso dos homens, a facilidade é ainda maior (70,1% diz que é fácil ou muito fácil), do que no caso das mulheres, cuja percentagem desce um pouco, para 65%.
Também é mais fácil ausentar-se para quem é trabalhador por conta própria (84,8% diz que consegue com facilidade ou com muita facilidade) do que para quem trabalha por conta de outrem (64%). Para os contratados a prazo, a facilidade diminui, havendo apenas 53,5% que diz ser fácil ou muito fácil ausentar-se por uma ou duas horas.
Trabalhar sob stress
Mas apesar desta facilidade em ausentar-se do emprego para tratar de assuntos pessoais, há uma fatia considerável da população (28,8%) que garante trabalhar sempre, ou muitas vezes "sob pressão de tempo, tendo de terminar tarefas e trabalhos ou tomar decisões dentro de prazos considerados insuficientes," lê-se no relatório do INE.
A presença do stress parece ser maior entre os trabalhadores com escolaridade ao nível do ensino superior (41,8%), do que nos que têm formação até ao terceiro ciclo do ensino básico (18,6%). Esta diferença estará relacionada com o tipo de atividade que os trabalhadores desenvolvem. A maior percentagem verificou-se nas atividades financeiras e de seguros (52,3%).
A informação diz respeito ao segundo trimestre deste ano e resulta de dados recolhidos no âmbito do inquérito ao emprego. Conforme adianta o INE, "para 67,6% da população empregada parece ser fácil ou muito fácil ausentar-se, por motivos pessoais ou familiares, do seu local de trabalho por um curto período de tempo – uma ou duas horas – avisando no próprio dia ou na véspera."
No caso dos homens, a facilidade é ainda maior (70,1% diz que é fácil ou muito fácil), do que no caso das mulheres, cuja percentagem desce um pouco, para 65%.
Também é mais fácil ausentar-se para quem é trabalhador por conta própria (84,8% diz que consegue com facilidade ou com muita facilidade) do que para quem trabalha por conta de outrem (64%). Para os contratados a prazo, a facilidade diminui, havendo apenas 53,5% que diz ser fácil ou muito fácil ausentar-se por uma ou duas horas.
Trabalhar sob stress
Mas apesar desta facilidade em ausentar-se do emprego para tratar de assuntos pessoais, há uma fatia considerável da população (28,8%) que garante trabalhar sempre, ou muitas vezes "sob pressão de tempo, tendo de terminar tarefas e trabalhos ou tomar decisões dentro de prazos considerados insuficientes," lê-se no relatório do INE.
A presença do stress parece ser maior entre os trabalhadores com escolaridade ao nível do ensino superior (41,8%), do que nos que têm formação até ao terceiro ciclo do ensino básico (18,6%). Esta diferença estará relacionada com o tipo de atividade que os trabalhadores desenvolvem. A maior percentagem verificou-se nas atividades financeiras e de seguros (52,3%).