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Salário médio subiu 2,6% para 1.300 euros brutos

As estatísticas são do INE e resultam da análise da informação relativa a 4,2 milhões de beneficiários da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações. Aumento real da média foi maior no privado do que no público.

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A remuneração bruta mensal média por trabalhador subiu 2,6% no terceiro trimestre, em termos homólogos, para 1.300 euros brutos, revela o Instituto Nacional de Estatística.

A remuneração bruta regular, que exclui os subsídios de férias e de Natal, aumentou 2,1% face a período homólogo, passando de 1.081 para 1.104 euros. Já a remuneração base subiu 2,2% para 1.039 euros.

"Descontando a inflação, medida pela variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC), que foi de 1,5% em setembro de 2021, as remunerações analisadas (total, regular e base) registaram acréscimos homólogos reais de 1,1%, 0,6% e 0,7%", conclui o INE.


Em relação a setembro de 2021, "os maiores aumentos da remuneração total foramobservados nas atividades das
Indústrias extractivas, nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (5,6% em ambos os casos), no setor privado (3,4%)
e nas empresas da Indústria transformadora de baixa tecnologia (4,3%)", lê-se no destaque.

Já "as menores variações da remuneração total foram observadas nas atividades da Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória (-0,3%), nas empresas de 500 ou mais trabalhadores (+0,4%), no setor das Administrações Públicas (+0,4%) e nos Serviços pouco intensivos em conhecimento (+1,1%)", conclui o INE.

Nos caso da remuneração bruta e da remuneração bruta regular, os crecimentos foram inferiores em mas de dois pontos aos registados em junho, numa altura em que o recurso ao lay-off e a recomposição do emprego poderiam afetar mais a evolução homóloga da média.

No início do ano, o salário mínimo subiu 5,5% no setor privado, para 665 euros brutos por mês. A informação que passou a ser regularmente publicada pelo INE tem por base a informação de 4,2 milhões de postos de trabalho que descontam para a Segurança Social e para a CGA.

Emprego subiu mais no privado

Os dados ontem divulgados através do Inquérito ao Emprego, trimestrais, revelam que os setores onde o Estado está presente contribuiram para a criação recorde de emprego apurada por esse inquérito.

Os dados agora publicados com base nestas fontes administrativas, mensais, confirmam que o emprego subiu nos dois setores, mas indicam que especialmente em setembro subiu mais do que no privado (3,4%) do que no público (2,2%).
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