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Homens trabalham mais três anos do que as mulheres

Face a 2005, Portugal é o segundo país europeu onde menos sobe o tempo previsto de duração da vida de trabalho, que é agora de 36,8 anos, aponta o Eurostat. A distância recua, mas os homens ainda são mais “activos” do que as mulheres.

Paulo Duarte
14 de Novembro de 2016 às 11:51
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Os portugueses que estão actualmente no início de carreira podem contar, em média, com 36,8 anos de vida activa no mercado de trabalho. Apesar de se manter acima da média europeia, que é de 35,4 anos, em relação ao indicador apurado há dez anos, Portugal foi o segundo país em que a subida foi menos acentuada (0,3), só atrás da Dinamarca (0,2).

 

A nível europeu, apontam os dados divulgados pelo Eurostat esta segunda-feira, 14 de Novembro, os trabalhadores podem esperar trabalhar mais quase dois anos (1,9) do que contavam em 2005. O indicador reflecte o aumento mais acentuado nas mulheres – é agora de 32,8 anos, mais 2,6 do que em 2005 – do que nos homens, que registam uma subida mais contida (1,2) para 37,9 anos de carreira.

 

A Lituânia é o único Estado-membro em que as mulheres devem estar mais anos na vida activa do que os homens. No caso português, este indicador que conjuga dados demográficos e do mercado de trabalho mostra que as portuguesas deverão ter uma vida profissional de 35,3 anos, mais 1,3 anos do que esperavam há dois anos.

 

Por outro lado, a previsão é que os homens portugueses trabalhem mais três anos do que as mulheres, num total de 38,3. Na comparação com 2005, porém, há a assinalar um recuo de 0,6 anos, que os coloca num grupo restrito que inclui apenas homens de quatro outras nacionalidades europeias: os cipriotas (-1,9 anos), os gregos (-1,4), os irlandeses (-1) e os espanhóis (-0,7).

 

Em termos globais, os países membros da UE em que se antecipa que a vida de trabalho será mais longa são a Suécia (41,2 anos), a Holanda (39,9) e a Dinamarca (39,2). Colocados no lado oposto da tabela, são os italianos (30,7 anos), os búlgaros (32,1) e os gregos (32,3) que vão estar menos tempo activos – estejam empregados ou no desemprego – no mercado de trabalho ao longo das suas vidas.

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