Notícia
Desemprego fecha 2017 nos 8,1%
O ano passado terminou com uma taxa de desemprego de 8,1% no quarto trimestre, mostram os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O valor representa uma quebra de 2,4 pontos percentuais face ao mesmo período de 2016.
(Nota prévia: há alguns meses que surgem nas notícias valores diferentes para o desemprego, que podem deixar os leitores confusos. Isso explica-se porque o INE publica duas "taxas de desemprego" diferentes. Uma mensal e outra trimestral. Os dois valores têm diferenças metodológicas e, no caso do segundo, nunca são ajustados à sazonalidade.)
A trajectória de descida da taxa de desemprego manteve-se no último trimestre de 2017, com uma diminuição de 0,4 pontos percentuais face ao trimestre anterior e de 2,4 pontos face ao mesmo período de 2016. O desemprego médio de 2017 fixou-se assim em 8,9%.
A trajectória de descida da taxa de desemprego manteve-se no último trimestre de 2017, com uma diminuição de 0,4 pontos percentuais face ao trimestre anterior e de 2,4 pontos face ao mesmo período de 2016. O desemprego médio de 2017 fixou-se assim em 8,9%.
"A população desempregada, estimada em 422 mil pessoas, registou uma diminuição trimestral de 4,9% (menos 22 mil), prosseguindo as diminuições trimestrais observadas desde o 2.º trimestre de 2016. Em relação ao trimestre homólogo, verificou-se uma diminuição de 22,3% (menos 121,2 mil), a maior desde o 3.º trimestre de 2013", pode ler-se no destaque do INE. O instituto explica que a queda do número de desempregados foi especialmente sentida entre os homens, as pessoas com mais de 45 anos e com escolarização básica.
Do lado do emprego, observou-se um reforço homólogo de 161 mil postos de trabalho, especialmente sentido no sector dos serviços, com mais 119 mil pessoas (o INE sublinha que um terço desse aumento veio do comércio, restauração e hotelaria.
Há alguns dias, o INE já tinha divulgado a estimativa provisória da taxa de desemprego mensal de Dezembro. Os valores trimestrais divulgados hoje abrangem também esse mês, mas não são comparáveis, uma vez que envolvem metodologias diferentes.
Lisboa compensa agravamento no Algarve
Embora a taxa de desemprego tenha caído a nível nacional, tem todas as regiões apresentaram o mesmo comportamento. No Algarve, por exemplo, onde o mercado de trabalho tem uma forte componente sazonal, o desemprego agravou-se de 5,2% para 7,3% entre o terceiro e o quarto trimestre do ano passado. No Alentejo também se observou um aumento de 7,4% para 8,4%, assim como nos Açores, ainda que mais ligeiro (de 8,2% para 8,3%).
Esses agravamentos foram compensados pelo alívio sentido na Madeira, no Centro - onde o desemprego recuou de 6,8% para 5,9% - e especialmente na Área Metropolitana de Lisboa, com uma queda de 9,4% para 8,2%.
(Notícia em actualização)
Há alguns dias, o INE já tinha divulgado a estimativa provisória da taxa de desemprego mensal de Dezembro. Os valores trimestrais divulgados hoje abrangem também esse mês, mas não são comparáveis, uma vez que envolvem metodologias diferentes.
Lisboa compensa agravamento no Algarve
Embora a taxa de desemprego tenha caído a nível nacional, tem todas as regiões apresentaram o mesmo comportamento. No Algarve, por exemplo, onde o mercado de trabalho tem uma forte componente sazonal, o desemprego agravou-se de 5,2% para 7,3% entre o terceiro e o quarto trimestre do ano passado. No Alentejo também se observou um aumento de 7,4% para 8,4%, assim como nos Açores, ainda que mais ligeiro (de 8,2% para 8,3%).
Esses agravamentos foram compensados pelo alívio sentido na Madeira, no Centro - onde o desemprego recuou de 6,8% para 5,9% - e especialmente na Área Metropolitana de Lisboa, com uma queda de 9,4% para 8,2%.
(Notícia em actualização)