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Taxa de desemprego baixa para 6,1% no segundo trimestre

Dados do INE mostram que foram criados 48,5 mil empregos num ano. Número de desempregados recuou em cadeia mas subiu ligeiramente em termos homólogos. Revisão estatística relacionada com os Censos pode influenciar dados.

Portugal tinha, no final do ano passado, 10,64 milhões de habitantes, segundo estimativas do INE, o valor mais alto desde pelo menos 1900.
Miguel Baltazar
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A taxa de desemprego ficou nos 6,1% no segundo trimestre, o que representa uma quebra de 0,7 pontos percentuais face ao trimestre anterior e que fica em linha com o mesmo período do ano passado.

A taxa de desemprego foi estimada em 6,1%, valor inferior em 0,7 p.p. ao do 1.º trimestre de 2024 e igual ao do 2.º trimestre de 2023", diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A população empregada aumentou 0,8% (40,5 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 1% (48,5 mil) em relação ao homólogo.

Puxada pelos setor dos serviços no trimestre que vai de abril a junho, a população empregada chegou quase a 5,1 milhões de pessoas, "o valor mais elevado da série iniciada em 2011".

O INE refere, no entanto, que os novos dados foram sujeitos a uma revisão em alta relacionada com os Censos, que atualizam de dez em dez anos as estimativas da população, o que também implicou um aumento da população empregada em 72,7 mil pessoas em 2023.

Homens, com entre 25 e 34 anos, licenciados e trabalhadores com contratos sem termo deram os maiores contributos para e evolução homóloga do emprego. Os setores da administração pública e da educação foram relevantes nesta evolução.

o número de desempregados recuou 10% face ao trimestre anterior (menos 38 mil pessoas) mas aumentou 0,8% (mais 2,7 mil pessoas) na comparação homóloga. Há agora 332 mil pessoas que procuram ativamente emprego.

Ao contrário dos dados mensais que vão sendo regularmente publicados pelo INE, estes dados trimestrais, que são os oficiais, não são ajustados de sazonalidade.

Taxa de desemprego jovem nos 22%

A taxa de desemprego jovem ficou no entanto nos 22%, menos um ponto do que no trimestre anterior mas mais 4,2 pontos do que em período homólogo.

Os dados revelam que os jovens (entre os 15 e os 24 anos) deram um contributo negativo para o emprego e positivo para o desemprego.

No primeiro trimestre Portugal tinha tido a quarta taxa mais elevada da União Europeia.

Mais de um milhão de pessoas em teletrabalho

O INE diz ainda que mais um milhão de pessoas estiveram a trabalhar a partir de casa e com recurso a tecnologias da informação.

O teletrabalho abrangeu 20,2% da população empregada, ganhando peso quer face ao período anterior quer face ao período homólogo.

Notícia atualizada às 12:00 com mais informação

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