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Portugal com 9.ª taxa de emprego mais baixa da UE para recém-formados

Taxa de emprego na entrada no mercado de trabalho atingiu os 82,4% no ano passado, com uma subida de apenas duas décimas face ao ano anterior.

O salário dos jovens caiu desde 2010 a 2018. Mas os licenciados perderam menos o emprego em pandemia.
David Martins
21 de Agosto de 2024 às 11:28
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Com melhorias muito ligeiras face ao ano anterior, a taxa de emprego para recém-formados do ensino secundário e superior avançou em Portugal para 82,4%, mantendo-se como uma das mais baixas de entre a União Europeia, na nona posição entre os países que oferecem menores taxas de participação à entrada do mercado de trabalho.

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Eurostat, o país continua a ficar abaixo da média dos 27, que em 2023 se traduzia numa taxa de emprego de 83,5%, numa melhoria considerável face aos 82,4% de participação obtidos no ano anterior.

Já em Portugal, a taxa de emprego dos recém-formados limitou-se a avançar duas décimas, de 82,2% para 82,4%. 

Face a 2022, o país piorou porém na sua posição relativa dentro da União. Um ano antes, Portugal tinha ainda apenas o 11.º pior lugar do bloco no que diz respeito à empregabilidade de recém-formados.

Após o período da crise das dívidas soberanas, marcado pelo forte desemprego e com taxas recorde de desemprego jovem, Portugal manteve de 2017 a 2019, até à pandemia, taxas de emprego acima dos 80% para recém-formados. Estas caíram depois para valores de 75,7% e 76,2% em 2020 e 2021, respetivamente, recuperando em 2022 e em 2023.

Ainda assim, os valores continuam a traduzir maiores barreiras à entrada no mercado de trabalho em Portugal, que de resto se têm evidenciado nos dados do desemprego ainda neste ano. Apesar de haver mais de cinco milhões de pessoas no emprego, a taxa de desemprego jovem (16-24 anos) tem persistido elevada, acima dos 20%.

Os dados do gabinete de estatísticas europeu dizem respeito às taxas de emprego dos jovens entre 20 e 34 anos formados nos últimos um a três anos, tendo completado o ensino secundário, o pós-secundário ou um grau do ensino superior. 

Na ordenação do último ano, Malta obtém o melhor resultado, com uma taxa de emprego de 95,8%, seguida dos Países Baixos com 93,2%, e da Alemanha com 92,8%. 

Os piores resultados são obtidos por Itália (67,5%), Grécia (72,3%) e Roménia (74,8%).

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