Notícia
Redução de metade da TSU poderá passar de empresa para empresa
O Governo vai reduzir os descontos de taxa social única (TSU) para as empresas que contratem jovens à procura de primeiro emprego. Mas segundo o Governo o desconto poderá passar de empresa para empresa.
O Governo vai reduzir os incentivos à contratação permanente de jovens à procura de primeiro emprego. Mas a proposta que foi entregue aos parceiros sociais prevê que o desconto nas contribuições possa durar até cinco anos, em vez dos actuais três. Se o trabalhador mudar entretanto de emprego leva o desconto consigo, explicou esta quarta-feira aos jornalistas o secretário de Estado do Emprego.
"Até agora, se uma pessoa tinha esse apoio, se era despedida ou mudava de emprego, perdia o apoio. A partir de agora, a pessoa tem a garantia de que ao mudar de emprego, ou se perder esse emprego e depois encontrar outro, pode beneficiar desse apoio ao longo do tempo", explicou Miguel Cabrita, à margem de uma conferência sobre "o futuro do trabalho".
Se assim for, a contratação de um trabalhador que tenha tido um primeiro emprego ao abrigo deste desconto torna-se mais apetecível. E, se assim for, este deixa de ser um desconto exclusivo para o primeiro emprego, podendo abranger o segundo, o terceiro, ou todos os que possam ocorrer num prazo de cinco anos.
Globalmente, apesar do alargamento do prazo, a nova proposta é menos favorável ao empregador, tal como o Negócios explicou na edição desta quarta-feira. O regime actual, que agora vai ser revogado, previa uma isenção total (100%) de TSU por três anos. Quando a proposta do Governo entrar em vigor, o que se prevê que aconteça no final deste mês, a duração do incentivo é alargada para cinco anos, mas o desconto passa a ser de apenas 50%.
No caso dos desempregados de longa duração, o corte é ainda maior: em vez da isenção as empresas passam a poder ter 50% de desconto, durante os primeiros três anos. Além disso, deixam de estar elegíveis desempregados com menos de 35 anos.
"Até agora, se uma pessoa tinha esse apoio, se era despedida ou mudava de emprego, perdia o apoio. A partir de agora, a pessoa tem a garantia de que ao mudar de emprego, ou se perder esse emprego e depois encontrar outro, pode beneficiar desse apoio ao longo do tempo", explicou Miguel Cabrita, à margem de uma conferência sobre "o futuro do trabalho".
Globalmente, apesar do alargamento do prazo, a nova proposta é menos favorável ao empregador, tal como o Negócios explicou na edição desta quarta-feira. O regime actual, que agora vai ser revogado, previa uma isenção total (100%) de TSU por três anos. Quando a proposta do Governo entrar em vigor, o que se prevê que aconteça no final deste mês, a duração do incentivo é alargada para cinco anos, mas o desconto passa a ser de apenas 50%.
No caso dos desempregados de longa duração, o corte é ainda maior: em vez da isenção as empresas passam a poder ter 50% de desconto, durante os primeiros três anos. Além disso, deixam de estar elegíveis desempregados com menos de 35 anos.