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População empregada voltou a recuar em julho

Também a população desempregada diminuiu, com a taxa de desemprego a descer aos 6,2%. Inativos aumentaram.

Um quinto da população portuguesa pode ficar em risco de pobreza com a subida generalizada dos preços devido à guerra na Ucrânia.
Pedro Catarino
29 de Agosto de 2024 às 11:14
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A população empregada terá voltado a diminuir em julho, mas mantendo-se ainda significativamente acima da marca de cinco milhões de indivíduos a participar no mercado de trabalho, indicam estimativas provisórias para o mês de julho publicadas nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Após uma quebra de 0,5% em junho, a população empregada tornou a descer em 0,1% em julho, segundo os dados ajustados de sazonalidade agora conhecidos.

Em julho, o INE contabiliza 5.041,2 milhares de trabalhadores no emprego, com a diminuição dos últimos dois meses neste verão a traduzir-se em menos 31,9 mil indivíduos. Esta evolução reflete sobretudo perdas de emprego para adultos, com o número de jovens no emprego a manter-se ainda acima do valor observado em maio.

Com a evolução ocorrida, a taxa de emprego também torna a recuar, estando agora nos 63,6%.

Apesar do agravamento ocorrido nos dados do emprego, o último mês terá conduzido a uma descida na população desempregada. 

O INE indica que, em julho, o número de desempregados desceu em 3,7%, para 331,8 mil. O desemprego surge assim, nestes dados, em quebra desde março, com a taxa de desemprego a recuar agora para os 6,2%.

Entre a população jovem, dos 16 aos 24 anos, a taxa de desemprego também cai, ficando agora nos 20,9%.

Os dados de subutilização de trabalho vêm explicar apenas em parte a descida de emprego que não é acompanhada de aumento no desemprego, apontando para subida no número de inativos disponíveis mas que não procuram trabalho e também naqueles que estão temporariamente indisponíveis para a procura de trabalho (por motivo de doença, por exemplo), embora se verifiquem descidas nos desempregados e também no subemprego de quem tem horários incompletos.

Em julho, o número dos chamados desencorajados - que tem estado em mínimos - voltou a subir. Havia 97,7 mil inativos que não procuravam trabalho, mais 2,4 mil do em maio, antes das quedas de emprego.

Já os temporariamente indisponíveis para a procura de emprego passaram aos 43,1 mil, sendo mais 7,5 mil do que em maio.

No universo de subutilização de trabalho estavam 598,8 mil pessoas, correspondendo a uma taxa de 10,9%, inferior à do mês anterior devido à diminuição de desempregados e de trabalhadores que procuram horários completos.

Alterado às 15h37, corrigindo a variação mensal registada no emprego, para -0,1%.

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