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Parceiros convencidos que 530 euros avançam em Janeiro
Patrões e sindicatos mostraram-se convencidos que o valor de 530 euros avança em Janeiro, com ou sem acordo. Governo preferiu sublinhar que há disponibilidade para chegar a um entendimento.
A proposta de aumento do salário mínimo nacional de 505 euros brutos por mês para 530 euros a partir de Janeiro teve o "consenso" ou pelo menos o "entendimento" de todos os parceiros sociais, segundo Vieira da Silva. Mas o ministro também reconheceu que a proposta de desconto na TSU gerou "divergências" que obrigaram a prolongar as negociações para segunda-feira.
"Aquilo que para mim é o mais significativo, mais relevante, é que o valor de 530 euros" de salário mínimo a partir de Janeiro reuniu "consenso" ou "o entendimento" dos parceiros sociais, afirmou Vieira da Silva, à saída da primeira reunião de concertação especificamente marcada para negociar o tema.
"Foi discutido, à semelhança do que aconteceu no passado, que as empresas pudessem ter um auxílio (...) e aí houve divergências e da parte dos parceiros", acrescentou o ministro. Divergências evidentes no discurso de Arménio Carlos, da CGTP.
Tanto patrões como sindicatos se mostraram empenhados num acordo. Vieira da Silva sublinhou que, a existir, o entendimento tem de contemplar estas matérias em conjunto.