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Parceiros convencidos que 530 euros avançam em Janeiro

Patrões e sindicatos mostraram-se convencidos que o valor de 530 euros avança em Janeiro, com ou sem acordo. Governo preferiu sublinhar que há disponibilidade para chegar a um entendimento.

Miguel Baltazar/Negócios
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A proposta de aumento do salário mínimo nacional de 505 euros brutos por mês para 530 euros a partir de Janeiro teve o "consenso" ou pelo menos o "entendimento" de todos os parceiros sociais, segundo Vieira da Silva. Mas o ministro também reconheceu que a proposta de desconto na TSU gerou "divergências" que obrigaram a prolongar as negociações para segunda-feira.

"Aquilo que para mim é o mais significativo, mais relevante, é que o valor de 530 euros" de salário mínimo a partir de Janeiro reuniu "consenso" ou "o entendimento" dos parceiros sociais, afirmou Vieira da Silva, à saída da primeira reunião de concertação especificamente marcada para negociar o tema.

De acordo com Arménio Carlos, "há compromisso político do Governo" para avançar com 530 euros "independentemente de haver ou não acordo". Questionado, Vieira da Silva não foi tão taxativo, respondendo que há hipóteses em aberto.

"Foi discutido, à semelhança do que aconteceu no passado, que as empresas pudessem ter um auxílio (...) e aí houve divergências e da parte dos parceiros", acrescentou o ministro. Divergências evidentes no discurso de Arménio Carlos, da CGTP.

Tanto patrões como sindicatos se mostraram empenhados num acordo. Vieira da Silva sublinhou que, a existir, o entendimento tem de contemplar estas matérias em conjunto. 

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