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Pão pode ficar mais caro com aumento do salário mínimo, avisa associação

A associação dos industriais de panificação de Lisboa, Santarém, Setúbal, Leiria e Évora, "vê com muita dificuldade que as empresas do sector consigam sobreviver sem ter que proceder a actualizações dos preços dos seus produtos finais".

Bloomberg
11 de Janeiro de 2017 às 19:59
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A Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares de Lisboa (AIPL) anunciou hoje que o aumento do salário mínimo implica um acréscimo de 2,5% dos custos de produção, que poderá levar ao aumento dos preços dos produtos finais.

A AIPL, representante das Padarias dos distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal, Leiria e Évora "vê com apreensão a repercussão do aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) nesta indústria".

"No nosso sector, só os salários pesam entre 45 a 55% nos custos de produção, pelo que um aumento do SMN em 5% reflecte-se num acréscimo dos custos de produção da ordem dos 2,5%", disse a associação numa nota de imprensa.

A AIPL lembrou ainda "que há aumentos de outros Factores de Produção (luz, água, combustíveis, entre outros)".

"A AIPL vê com muita dificuldade que as empresas do sector consigam sobreviver sem ter que proceder a actualizações dos preços dos seus produtos finais", concluiu a associação.

O SMN passou no início do mês para os 557 euros.
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