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Montepio prevê desemprego a cair para perto de 10% em 2017

O Montepio reviu em baixa as expectativas para a taxa de desemprego este ano e em 2017.

09 de Janeiro de 2017 às 17:30
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A taxa de desemprego de 2016 terá ficado em 11% e deverá descer para 10,3% este ano, de acordo com as novas estimativas do departamento de estudos do Montepio, que representam uma revisão em baixa.

Antes os economistas do banco apontavam para uma taxa de desemprego de 11,1% em 2016 e 10,5% em 2017, sendo que esta melhoria nas perspectivas surgem depois de o INE ter revelado que a taxa de desemprego desceu em Novembro para 10,5%.

"Nos últimos 13 meses, observaram-se 10 descidas na taxa de desemprego e três estabilizações (Fevereiro, Agosto e Setembro), retomando, assim, nestes últimos meses, a tendência descendente que tem vindo a evidenciar desde que atingiu os 17,4% em Janeiro de 2013", refere o relatório semanal do Departamento de Estudos do Montepio.

 

Os economistas do banco esperam que nos próximos meses prossiga "esta tendência descendente" da taxa de desemprego e assinalam que a nova estimativa para 2017 está já em linha com a previsão que o Governo inscreveu no Orçamento do Estado (10,3%) e abaixo do antecipado pelo FMI (10,6%).

 

Quanto à evolução do PIB de Portugal no quarto trimestre, o Montepio diz que os últimos dados reforçam "o nosso cenário de uma expansão do PIB no quarto trimestre entre 0,0% e 0,3%, depois da forte subida de 0,8% observada no trimestre anterior".

 

O Montepio assinala que a leitura de Dezembro do indicador de sentimento económico (ESI) da Comissão Europeia sugere um acréscimo do PIB de 0,9% no quarto trimestre. Contudo, O Montepio mantém as previsões e continua a "estimar que a economia tenha sido suportada pela procura interna, em concreto pelo consumo privado e pelo investimento em capital fixo (FBCF), mas também pelas exportações líquidas, que deverão ter apresentado também um contributo ligeiramente positivo, depois do já forte contributo positivo no terceiro trimestre".

 

O "consumo privado terá voltado a crescer no quarto trimestre e em ligeira aceleração, suportado essencialmente pelas vendas de carros, mas também pelas vendas a retalho e pelo consumo de serviços", acrescenta.

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