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Custos do trabalho crescem 7,2% no segundo trimestre. Indústria regista subida de 10%

O índice de custo do trabalho apresentou uma subida de 7,2% no segundo trimestre face a igual período de 2023. A administração pública regista o menor aumento, enquanto a indústria tem o maior incremento.

João Cortesão
13 de Agosto de 2024 às 11:39
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O índice de custo do trabalho (ICT) aumentou 7,2% em termos homólogos no segundo trimestre, acelerando face aos 6,6% registados nos primeiros três meses deste ano, indica esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). 

Entre abril e junho, os custos salariais por hora efetivamente trabalhada subiram 7,2% enquanto os outros custos por hora trabalhada aumentaram 7,1%.

O INE assinala que a evolução do ICT resulta não só do crescimento de 6,3% no custo médio por trabalhador mas também do decréscimo de 0,8% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.

Apesar de o aumento do custo médio por trabalhador face ao primeiro trimestre ter sido transversal aos vários setores, a maior subida pertenceu à construção (7,2%) e as menores verificaram-se na administração pública (5,9%) e indústria (6,7%).

Já as horas efetivamente trabalhadas por trabalhador diminuíram em todos os setores com exceção da administração pública, onde subiram 1,3%. A maior quebra registou-se na indústria, com um decréscimo de 3%.

Em resultado destas variações, o ICT aumentou em todas as atividades económicas, tendo o maior acréscimo sido observado na Indústria (10,0%).

Os custos salariais - que incluem salário base, prémios e subsídios e pagamento por trabalho extraordinário - aumentaram 4,7% na administração pública e de 10% na indústria.

Já os outros custos (indemnização por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal, como acontribuição patronal para a Segurança Social e seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais, e encargos contratuais, como prestação complementar de reforma/invalidez, seguros de saúde e vida/acidentes pessoais)  registaram aumentos entre 4,5%, na administração pública e 9,9%, na indústria.

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