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Corretora do BNP Paribas ganha processo sobre desigualdade salarial

Um juiz em Londres decidiu a favor de uma responsável de corretagem do banco, a qual se queixou de discriminação salarial face aos colegas do sexo masculino.

Após a queda recente das acções, o BNP Paribas ficou com um potencial de valorização de 30% tendo em conta o preço-alvo do Goldman Sachs. O banco de investimento acredita que os investidores vão alterar o sentimento sobre a instituição francesa, passando do receio sobre os níveis de capital para a atractividade do dividendo. O Goldman salienta que os resultados e a disciplina do balanço nos últimos três anos elevaram a geração de capital, dando credibilidade à política de dividendos do banco. O preço-alvo de 82 euros representa um potencial de 30%.
Bloomberg
11 de Setembro de 2019 às 14:50
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A justiça londrina decidiu a favor de uma corretora do BNP Paribas que se queixava de ser mais mal paga do que os colegas do sexo masculino.

O tribunal em Londres considerou que a trabalhadora do BNP Paribas, Stacey Macken, foi vítima de discriminação sexual. Macken acredita que o resultado do julgamento "prova que a discriminação na remuneração é uma realidade no setor da banca". Esta funcionária alegou que auferia de um salário abaixo daquele entregue aos colegas do sexo masculino que desempenhavam funções semelhantes às suas e que lhe foram atribuídos sistematicamente prémios inferiores.

Esta funcionária criticou ainda um episódio que ocorreu em sede de trabalho e o qual a fez sentir-se descriminada: foi-lhe deixado um chapéu de bruxa na secretária. O juiz concordou: "deixar um chapéu de bruxa na secretária de uma funcionária do sexo feminino, num ambiente de trabalho predominantemente masculino, é inerentemente sexista", escreve o juiz James Tayler, na sentença publicada na terça-feira.  

O mesmo juiz considera ainda que o episódio já referido "potencialmente reflete a natureza do ambiente de trabalho" no BNP Paribas e "a abordagem às mulheres". Fonte oficial do banco recusou comentar quando consultada pela Bloomberg.

Stacey Macken continua a desempenhar as funções de gestora de produtos de corretagem. "Quero ver o BNP Paribas mudar e melhorar como consequência (do processo)", afirmou.

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