Notícia
70% dos empregos perdidos com a pandemia eram de jovens
O número é avançado pelo Público, que cita o Livro Branco - Mais e Melhores Empregos Para os Jovens, que será apresentado esta terça-feira. Em causa pessoas que durante a pandemia estavam com contratos a prazo e não tiveram proteção.
Dos 95.500 postos de trabalho que desapareceram em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, 68.200 pertenciam a trabalhadores com menos de 30 anos, muitos deles precários, não obstante terem qualificações de nível superior.
Os dados fazem a manchete desta terça-feira do jornal Público e antecipam as conclusões do Livro Branco - Mais e Melhores Empregos Para os Jovens, um trabalho que resulta de uma parceria entre a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Observatório do Emprego Jovem (OEJ) e a Fundação José Neves (FJN) e que será apresentado esta terça-feira.
O relatório mostra que, em 2020, 49.200 jovens entre os 15 e os 24 anos perderam o emprego, mais 19 mil da faixa etária 25-29. No total, estes dois grupos representam 71,4% do emprego perdido em 2020, revela o jornal.
O Livro Branco mostra, nomeadamente, que os sectores mais afetados foram a hotelaria e a restauração, aqueles que têm mais contratos a termo certo e empregam muita mão-de-obra jovem.