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70% dos empregos perdidos com a pandemia eram de jovens

O número é avançado pelo Público, que cita o Livro Branco - Mais e Melhores Empregos Para os Jovens, que será apresentado esta terça-feira. Em causa pessoas que durante a pandemia estavam com contratos a prazo e não tiveram proteção.

Sofia A. Henriques
06 de Dezembro de 2022 às 08:48
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Dos 95.500 postos de trabalho que desapareceram em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, 68.200 pertenciam a trabalhadores com menos de 30 anos, muitos deles precários, não obstante terem qualificações de nível superior.


Os dados fazem a manchete desta terça-feira do jornal Público e antecipam as conclusões do Livro Branco - Mais e Melhores Empregos Para os Jovens, um trabalho que resulta de uma parceria entre a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Observatório do Emprego Jovem (OEJ) e a Fundação José Neves (FJN) e que será apresentado esta terça-feira.


O relatório mostra que, em 2020, 49.200 jovens entre os 15 e os 24 anos perderam o emprego, mais 19 mil da faixa etária 25-29. No total, estes dois grupos representam 71,4% do emprego perdido em 2020, revela o jornal.


O Livro Branco mostra, nomeadamente, que os sectores mais afetados foram a hotelaria e a restauração, aqueles que têm mais contratos a termo certo e empregam muita mão-de-obra jovem.

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