Notícia
"Queremos ser uma alternativa no mercado internacional"
The Lisbon MBA é um dos programas nacionais cotados no ranking do "Financial Times"
A directora executiva do The Lisbon MBA - uma parceria entre a Nova SBE e a Católica Lisbon - tem razões para sorrir. O seu programa em part-time está classificado na 39ª posição no ranking europeu de EMBA's do "Financial Times", e Belén de Vicente acredita que o programa full-time poderá conseguir a mesma proeza em 2013, quando atingir a 'maioridade' que precisa para entrar nos rankings.
Quais os desafios que o reconhecimento nos rankings do "Financial Times" coloca ao The Lisbon MBA?
Permite-nos entrar na lista dos melhores - e isso provoca um contágio positivo e uma vontade ainda maior de afirmação dentro deste grupo -, mas também tem impactos extremamente positivos para toda a nossa comunidade (candidatos, alunos, antigos alunos, professores, escolas, parceiros). E é importante realçar que este reconhecimento deve-se em grande parte aos nossos antigos alunos e à forma como alavancaram os conhecimentos adquiridos no MBA.
Qual o retorno que têm obtido desse reconhecimento além-fronteiras?
Considerando que o The Lisbon MBA part-time é um programa maioritariamente doméstico (95% dos alunos são portugueses), o reconhecimento além-fronteiras não é relevante para este programa mas tem spillovers para o The Lisbon MBA International, que ainda não consta dos rankings dos MBA globais por não ter 'idade' suficiente, mas que conta com um corpo de alunos estrangeiros relevante. Acreditamos que quando este programa entrar nos rankings poderemos então beneficiar directamente desse reconhecimento.
Em que medida o The Lisbon MBA está preparado para competir com a concorrência internacional?
O programa é todo leccionado em inglês e o facto de contar com uma percentagem de alunos estrangeiros de 20%-40% por ano, e de ter a estadia de um mês no MIT Sloan, em Boston, permite aos nossos alunos alargar a rede de contactos internacionais, quer ao nível dos colegas, quer das empresas visitadas, e dos contactos com empreendedores e professores do MIT Sloan. Por outro lado, também o International Lab - que faculta a possibilidade de desenvolver um projecto real em qualquer parte do mundo, com especial ênfase na China e no Brasil, num ambiente multicultural - e o estágio internacional, que dá ao aluno a oportunidade de ter uma experiência de trabalho numa empresa em qualquer parte do mundo, reforçam ainda mais o carácter internacional do nosso programa.
Temos vindo a desenvolver uma forte relação com recrutadores internacionais e, em 2010, verificou-se que 32% dos alunos do The Lisbon MBA International mudaram de país após a sua conclusão.
De que forma o programa está preparado para interagir com o mundo corporativo?
Uma formação avançada em gestão tem de ter uma ponte entre a teoria e a prática, para garantir o sucesso do aluno quando voltar ao mercado. No The Lisbon MBA, os alunos lidam com casos reais, conseguidos através das relações corporativas que temos. Um bom exemplo são as Corporate Insight Sessions, onde, todas as semanas, representantes das maiores empresas em Portugal visitam a escola e apresentam 'case studies' (na semana passada tivemos a Jerónimo Martins, a Vodafone, a Google e a Kimberly-Clark, entre outras).
Outra iniciativa em que o The Lisbon MBA aposta fortemente são os Friday Forums, que constituem um oportunidade única para abordar questões e desenvolver competências tantas vezes esquecidas em programas de MBA, como criatividade, liderança, comunicação, gestão de pessoas e emoções em cenários hostis. São competências sem as quais os líderes actuais dificilmente poderão marcar diferença.
Não menos importantes são os Labs e estágios internacionais, as 'executive interview' e um programa de 'mentoring'. Os resultados destas iniciativas são reflectidos pelo número de antigos alunos que estão em cargos de gestão e liderança de grandes organizações.
Têm desenvolvido algumas acções para atrair mais mulheres para os vossos programas?
Em 2011, o The Lisbon MBA ofereceu uma bolsa de estudo para membros da EPWN e 85broads, de forma a incentivar o recrutamento de mulheres. Estas iniciativas resultaram numa percentagem de mulheres entre os 20% e os 40%.
Quais os objectivos para o The Lisbon MBA nos próximos 2 anos?
Ganhar escala. Afirmarmo-nos como uma alternativa de qualidade no mercado internacional e continuar a atrair alunos de qualidade.
Quais os desafios que o reconhecimento nos rankings do "Financial Times" coloca ao The Lisbon MBA?
Permite-nos entrar na lista dos melhores - e isso provoca um contágio positivo e uma vontade ainda maior de afirmação dentro deste grupo -, mas também tem impactos extremamente positivos para toda a nossa comunidade (candidatos, alunos, antigos alunos, professores, escolas, parceiros). E é importante realçar que este reconhecimento deve-se em grande parte aos nossos antigos alunos e à forma como alavancaram os conhecimentos adquiridos no MBA.
Qual o retorno que têm obtido desse reconhecimento além-fronteiras?
Considerando que o The Lisbon MBA part-time é um programa maioritariamente doméstico (95% dos alunos são portugueses), o reconhecimento além-fronteiras não é relevante para este programa mas tem spillovers para o The Lisbon MBA International, que ainda não consta dos rankings dos MBA globais por não ter 'idade' suficiente, mas que conta com um corpo de alunos estrangeiros relevante. Acreditamos que quando este programa entrar nos rankings poderemos então beneficiar directamente desse reconhecimento.
Uma formação avançada em gestão tem de ter uma ponte entre a teoria e a prática para garantir o sucesso do aluno quando voltar ao mercado. |
Em que medida o The Lisbon MBA está preparado para competir com a concorrência internacional?
O programa é todo leccionado em inglês e o facto de contar com uma percentagem de alunos estrangeiros de 20%-40% por ano, e de ter a estadia de um mês no MIT Sloan, em Boston, permite aos nossos alunos alargar a rede de contactos internacionais, quer ao nível dos colegas, quer das empresas visitadas, e dos contactos com empreendedores e professores do MIT Sloan. Por outro lado, também o International Lab - que faculta a possibilidade de desenvolver um projecto real em qualquer parte do mundo, com especial ênfase na China e no Brasil, num ambiente multicultural - e o estágio internacional, que dá ao aluno a oportunidade de ter uma experiência de trabalho numa empresa em qualquer parte do mundo, reforçam ainda mais o carácter internacional do nosso programa.
De que forma o programa está preparado para interagir com o mundo corporativo?
Uma formação avançada em gestão tem de ter uma ponte entre a teoria e a prática, para garantir o sucesso do aluno quando voltar ao mercado. No The Lisbon MBA, os alunos lidam com casos reais, conseguidos através das relações corporativas que temos. Um bom exemplo são as Corporate Insight Sessions, onde, todas as semanas, representantes das maiores empresas em Portugal visitam a escola e apresentam 'case studies' (na semana passada tivemos a Jerónimo Martins, a Vodafone, a Google e a Kimberly-Clark, entre outras).
Outra iniciativa em que o The Lisbon MBA aposta fortemente são os Friday Forums, que constituem um oportunidade única para abordar questões e desenvolver competências tantas vezes esquecidas em programas de MBA, como criatividade, liderança, comunicação, gestão de pessoas e emoções em cenários hostis. São competências sem as quais os líderes actuais dificilmente poderão marcar diferença.
Não menos importantes são os Labs e estágios internacionais, as 'executive interview' e um programa de 'mentoring'. Os resultados destas iniciativas são reflectidos pelo número de antigos alunos que estão em cargos de gestão e liderança de grandes organizações.
Têm desenvolvido algumas acções para atrair mais mulheres para os vossos programas?
Em 2011, o The Lisbon MBA ofereceu uma bolsa de estudo para membros da EPWN e 85broads, de forma a incentivar o recrutamento de mulheres. Estas iniciativas resultaram numa percentagem de mulheres entre os 20% e os 40%.
Quais os objectivos para o The Lisbon MBA nos próximos 2 anos?
Ganhar escala. Afirmarmo-nos como uma alternativa de qualidade no mercado internacional e continuar a atrair alunos de qualidade.
Perfil Um exemplo de sucesso para os alunos de MBA Belén de Vicente é o exemplo de como o MBA pode mudar a vida de quem o faz. A sua carreira começou na indústria de tecnologias de informação e cedo evoluiu para a criação de uma empresa de consultoria e formação. Belén teve a oportunidade de desenvolver uma combinação de competências estratégicas que ajudaram a impulsionar alianças corporativas globais, lançar iniciativas inovadoras e identificar e desenvolver talento. Mas ao fim de 15 anos, vendeu a empresa e apostou num MBA para dar novo rumo à carreira. E foi quando terminou o curso que surgiu o convite para o cargo que hoje exerce. Não resistiu ao desafio, que encarou como uma missão, e que a tem ocupado nos últimos 4 anos. |