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"Lisbon MBA" levou à China 80 jovens executivos portugueses

Cerca de 80 jovens executivos portugueses concluem hoje, em Xangai, a mais concorrida semana internacional da história do "Lisbon MBA", curso de pós-graduação organizado por duas universidades lusas em colaboração com o Massachusetts Institute of Technology (MIT).

30 de Abril de 2012 às 07:52
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"Nunca tivemos tanta gente inscrita. A China está, de facto, a suscitar um grande interesse", disse à agência Lusa a directora do programa, Belen de Vicente.

Trata-se de um curso de dois anos em 'part-time', lançado em 2008 pela Universidade Católica e a Universidade Nova de Lisboa, leccionado em inglês, e que inclui um mês em Boston, na sede do MIT.

Os alunos têm, em média, 33 anos e muitos deles trabalham em grandes empresas portuguesas, entre as quais a EDP, cujo maior accionista é agora a empresa estatal China Three Gorges, e a REN, que tem igualmente uma participação chinesa.

Sérgio Cardoso, director financeiro de uma promotora de espectáculos, mostrou-se impressionado com o que viu: "Não estava à espera de encontrar um país tão ocidentalizado".

A sua colega Sara Brito, que também não conhecia a Ásia, disse o mesmo: "A China surpreendeu-me pela positiva".

O programa da semana internacional 2012, que decorreu em Pequim e Xangai, envolveu contactos com académicos e executivos chineses, nomeadamente de empresas com negócios em Portugal.

Os engenheiros constituem 45 por cento dos alunos do "Lisbon MBA" que se deslocaram à China e os economistas e gestores 20 por cento, mas a viagem atraiu também advogados, biólogos, técnicos e outras especialidades, indicou Belen de Vicente.

A frequência do curso, incluindo as viagens, custa 21.000 euros, mas Sérgio Cardoso deu o dinheiro por bem empregue: "Inscrevi-me para aprender. Já saí da universidade há dez anos e precisava disto para evoluir", disse.

O programa na China, organizado pela consultora luso-chinesa chYnamics, sedeada em Lisboa, incluiu ainda "uma componente cultural", com visitas a algumas das principais atracções turísticas do país, e contactos com a Embaixada de Portugal.

"As oportunidades estão aqui e podemos agarrá-las. Se tiverem bons produtos e boas ideias venham à China", disse o embaixador português em Pequim, José Tadeu Soares.

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