Notícia
"Existe um sentimento de asfixia na sociedade portuguesa"
A presidente do Partido Social Democrata (PSD) considera que existe um sentimento de asfixia na sociedade portuguesa e que as pessoas têm medo de retaliações . Mas garantiu, em entrevista a Judite Sousa, que este tipo de ambiente não me condiciona .
20 de Agosto de 2009 às 21:00
A presidente do Partido Social Democrata (PSD) considera que “existe um sentimento de asfixia na sociedade portuguesa” e que as pessoas têm “medo de retaliações”. Mas garantiu, em entrevista a Judite Sousa, que “este tipo de ambiente não me condiciona”.
A líder do PSD considerou hoje “grave” que dirigentes socialistas a tenham criticado por ouvir assessores de Cavaco para o programa eleitoral do partido, uma informação que negou, considerando que esta situação revela “uma asfixia democrática muito complexa”.
Negando que tenha ouvido alguém a título pessoal – “todas a título político e perante as imagens televisivas” – Ferreira Leite acrescentou ainda assim na Grande Entrevista da RTP estar “espantada” pelo facto dos deputados socialistas Vitalino Canas e José Junqueiro “terem considerado que houvesse algum mal nisso”. “Estamos em democracia”, referiu.
“Por desempenharem determinadas funções essas pessoas perdem as suas capacidades cívicas?”, questionou Ferreira Leite.
Sobre as alegadas suspeitas de escutas em Belém, a presidente laranja disse não saber se os assessores de Cavaco estão a ser vigiados, mas lembrou que “estamos num país em que um Procurador-Geral da República admite estar a ser escutado”.
Apesar de falar de “asfixia democrática” no país, Ferreira Leite referiu que “este tipo de clima criado pelo Eng. Sócrates não me intimida nem me condiciona”.
A líder do PSD considerou hoje “grave” que dirigentes socialistas a tenham criticado por ouvir assessores de Cavaco para o programa eleitoral do partido, uma informação que negou, considerando que esta situação revela “uma asfixia democrática muito complexa”.
“Por desempenharem determinadas funções essas pessoas perdem as suas capacidades cívicas?”, questionou Ferreira Leite.
Sobre as alegadas suspeitas de escutas em Belém, a presidente laranja disse não saber se os assessores de Cavaco estão a ser vigiados, mas lembrou que “estamos num país em que um Procurador-Geral da República admite estar a ser escutado”.
Apesar de falar de “asfixia democrática” no país, Ferreira Leite referiu que “este tipo de clima criado pelo Eng. Sócrates não me intimida nem me condiciona”.