Notícia
Procurador pede prisão efectiva para Fátima Felgueiras
O procurador da República Pinto Bronze terminou cerca das 16 horas de hoje a leitura das suas alegações no processo do "Saco Azul de Felgueiras", pedindo a condenação de Fátima Felgueiras a uma pena de prisão efectiva entre os quatro e os 16 anos.
10 de Setembro de 2008 às 17:37
O procurador da República Pinto Bronze terminou cerca das 16 horas de hoje a leitura das suas alegações no processo do "Saco Azul de Felgueiras", pedindo a condenação de Fátima Felgueiras a uma pena de prisão efectiva entre os quatro e os 16 anos.
O procurador, que ontem preconizou a absolvição da autarca pelos crimes de corrupção passiva por que estava pronunciada, considerou provados cinco crimes de participação económica em negócio e ainda por peculato, abuso de poder e peculato de uso. Esses últimos dois crimes devem ser punidos com multa, ao passo que aos restantes a autarca deve ser privada de liberdade, avança o “Público online”.
Antes de anunciar a proposta de punição que naturalmente será contestada pela defesa de Fátima Felgueiras, Pinto Bronze considerou que a autarca teve um “comportamento nada louvável” durante a audiência e “sistematicamente faltou à verdade. Em nada ajudou a justiça e o seu comportamento em nada a favorece”.
Justificando a sua proposta, o procurador classificou de intensa a culpa da autarca, realçando ainda que o facto de não ter antecedentes criminais em nada a favorece.
Quanto aos restantes arguidos, o procurador preconizou a condenação de Júlio Faria, ex-presidente da Câmara de Felgueiras e ex-deputado do Partido Socialista à Assembleia da República, em dois anos e quatro meses cuja pena deve ser suspensa.
O procurador, que ontem preconizou a absolvição da autarca pelos crimes de corrupção passiva por que estava pronunciada, considerou provados cinco crimes de participação económica em negócio e ainda por peculato, abuso de poder e peculato de uso. Esses últimos dois crimes devem ser punidos com multa, ao passo que aos restantes a autarca deve ser privada de liberdade, avança o “Público online”.
Justificando a sua proposta, o procurador classificou de intensa a culpa da autarca, realçando ainda que o facto de não ter antecedentes criminais em nada a favorece.
Quanto aos restantes arguidos, o procurador preconizou a condenação de Júlio Faria, ex-presidente da Câmara de Felgueiras e ex-deputado do Partido Socialista à Assembleia da República, em dois anos e quatro meses cuja pena deve ser suspensa.