Notícia
Portugueses não querem restrições à circulação automóvel nas cidades
Os condutores europeus estão pouco dispostos a aderir às medidas que visem a restrição do uso automóvel nas grandes cidades, revela um estudo do Observador Cetelem. Em Portugal, apenas um automobilista em cada três tem uma opinião favorável sobre a introdução da circulação paga.
30 de Março de 2009 às 16:25
Os condutores europeus estão pouco dispostos a aderir às medidas que visem a restrição do uso automóvel nas grandes cidades, revela um estudo do Observador Cetelem. Em Portugal, apenas um automobilista em cada três tem uma opinião favorável sobre a introdução da circulação paga.
“Apesar do contexto político, económico e social não ser o mais favorável ao crescimento da indústria automóvel, os automobilistas europeus revelam estar pouco dispostos a aderir às medidas que visem a restrição do uso automóvel nas grandes cidades”, refere a Cetelem em comunicado.
O Observador Cetelem inquiriu os condutores europeus sobre a possibilidade da circulação automóvel nas grandes cidades passar a ser paga, à imagem do que se passa no Reino Unido.
Ainda hoje o ministro do Ambiente português defendeu a introdução de portagens nas entradas das grandes cidades, como Lisboa e Porto.
O estudo do Observador Cetelem revela que apenas um em cada três automobilistas em Portugal, Espanha e Itália, e um em cada quatro em França, tem uma opinião favorável sobre este tipo de medidas.
Ainda nestes quatro países latinos, a proibição do automóvel na cidade, afectando todos os automobilistas indistintamente, seria eventualmente, mais bem aceite do que a circulação paga, já que esta não seria efectivamente penalizadora para as pessoas com rendimentos mais elevados.
“Apesar do contexto político, económico e social não ser o mais favorável ao crescimento da indústria automóvel, os automobilistas europeus revelam estar pouco dispostos a aderir às medidas que visem a restrição do uso automóvel nas grandes cidades”, refere a Cetelem em comunicado.
Ainda hoje o ministro do Ambiente português defendeu a introdução de portagens nas entradas das grandes cidades, como Lisboa e Porto.
O estudo do Observador Cetelem revela que apenas um em cada três automobilistas em Portugal, Espanha e Itália, e um em cada quatro em França, tem uma opinião favorável sobre este tipo de medidas.
Ainda nestes quatro países latinos, a proibição do automóvel na cidade, afectando todos os automobilistas indistintamente, seria eventualmente, mais bem aceite do que a circulação paga, já que esta não seria efectivamente penalizadora para as pessoas com rendimentos mais elevados.