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Ministro da Educação diz que exame de Português não será anulado

Tiago Brandão Rodrigues assegura que o exame de Português do 12.º não será anulado, pelo que não será repetido. Isto numa altura em que decorre uma investigação a uma alegada fuga de informação com as perguntas que sairiam no exame.

Tiago Brandão Rodrigues - Educação: O bioquímico e investigador na área de oncologia na Universidade de Cambridge tornou-se aos 38 anos um dos mais jovens e… desconhecidos a assumir o Ministério da Educação. A relevância da pasta e as profundas mudanças introduzidas logo no início do mandato, como na avaliação dos alunos, conferem já a este minhoto uma razoável notoriedade espontânea (1,8%) e uma avaliação que, apesar de equilibrada, pende mais para a nota positiva (7%) do que negativa (6,2%).
Miguel Baltazar
28 de Junho de 2017 às 11:48
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O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, garantiu esta quarta-feira, 28 de Junho, que o exame de Português do 12.º ano, cuja eventual fuga de informação está a ser investigada, não vai ser anulado.

Segundo o ministro, caso se confirme que houve uma fuga de informação, "o ministério agirá civil, disciplinar e criminalmente contra o seu autor ou autores.

"Se alguém saiu beneficiado, sofrerá as consequências previstas no regulamento", declarou Brandão Rodrigues.

A investigação em curso está relacionada com uma gravação áudio que circulou nas redes sociais nos dias que antecederam a realização do exame de Português, no dia 19 de Julho. Na gravação, uma jovem revelava os temas que, realmente, acabaram por sair no exame. 

"Falei com uma amiga minha cuja explicadora é presidente do sindicato de professores — uma comuna — e diz que ela precisa mesmo, mesmo, mesmo e só de estudar Alberto Caeiro e contos e poesia do século XX. Ela sabe todos os anos o que sai e este ano inclusive", podia ouvir-se no áudio revelado pelo jornal Expresso. 

Tendo em conta a precisão da informação que constava do áudio, o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE, entidade encarregue da elaboração dos exames nacionais), enviou estas informações para a Inspecção Geral de Educação e Ciência e solicitou ao Ministério Público  uma "averiguação disciplinar e criminal", escreve o Expresso que acrescenta que a Procuradoria-Geral da República abriu um inquérito a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.


O regulamento dos exames nacionais define que perante uma "suspeita de fraude que venha a verificar-se posteriormente à realização de qualquer prova implica a suspensão da eventual eficácia dos documentos entretanto emitidos". Ou seja, das notas atribuídas.


(Notícia actualizada às 12:24 com mais informações)
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