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Ministério da Educação parte para reuniões com sindicatos com postura “flexível”

Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Casanova de Almeida, diz ter esperança num desfecho favorável “aos alunos”.

Correio da Manhã
14 de Junho de 2013 às 14:38
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O Ministério da Educação e Ciência (MEC) parte para as reuniões com os sindicatos dos professores desta tarde com uma postura flexível. A garantia foi dada há poucos minutos pelo secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, Casanova de Almeida.

 

A ronda negocial que hoje se inicia com os sindicatos dá a “possibilidade de podermos, em função da temática central que nos traz hoje aqui, olhar para a situação dos exames”, com uma “postura de flexibilidade como sempre tem sido apanágio do MEC no sentido de dotarmos as nossas escolas de toda a tranquilidade”, começou por dizer o governante, em conferência de imprensa, antes de se sentar à mesa com o primeiro sindicato, a Federação Nacional de Educação (FNE).

 

“O MEC reafirma toda a disponibilidade e apela aos nossos parceiros de negociação que também o façam para que possamos em conjunto resolver as situações problemáticas que têm pairado sobre as avaliações e os exames”, reafirmou Casanova de Almeida, garantindo mais uma vez que “não há inflexibilidade da parte do MEC”.

 

Apesar da flexibilidade, o secretário de Estado partiu para as reuniões com “um pressuposto”: “que sejam discutidas as matérias da competência do MEC”. “Só teremos possibilidade de conseguir consensos em matérias do foro da educação. Tudo faremos para que hoje possamos ter conclusões das reuniões que sejam favoráveis aos alunos”, rematou.

 

Estas últimas semanas têm sido marcadas por uma grande agitação e preocupação em torno da greve do dia 17 de Junho, que coincide com o arranque dos exames nacionais do secundário. Em causa está a realização do exame de Português, que é de resto o mais concorrido (cerca de 75 mil alunos), que pode estar fortemente comprometido pela greve. De lembrar que o colégio arbitral decidiu pela não fixação de serviços mínimos para esse dia, mas o MEC decidiu recorrer da decisão e ordenou às escolas que convocassem todos os docentes para esse dia.

 

Os professores reclamam contra a aplicação da mobilidade especial a esta classe profissional, bem como o alargamento da carga horária das 35 para as 40 horas semanais e o alargamento da mobilidade geográfica. 

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