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Jerónimo de Sousa acusa Governo de não estar preocupado com alunos

O secretário-geral do PCP acusou hoje o Governo de não estar preocupado com os estudantes mas apenas em vencer o braço de ferro com os professores, com os quais está a fazer uma "chantagem inaceitável".

Bruno Simão/Negócios
16 de Junho de 2013 às 16:55
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"Este braço de ferro que o Governo está a fazer deita por terra aquele argumento 'coitadinhas das crianças', porque se está preocupado com as crianças, em primeiro lugar devia olhar para aquilo que está a fazer aos pais, com o desemprego existente, com o aumento das propinas, dos transportes, e as dificuldades que as famílias hoje têm para sustentar os seus filhos na educação", afirmou Jerónimo de Sousa em Santarém, durante uma visita à Feira da Agricultura.

 

O líder do PCP reagia às declarações do ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, que no sábado disse que o Governo chegou a sugerir uma nova data para os exames nacionais de segunda-feira, dia em que os professores agendaram uma greve, mas a falta de compromisso por parte dos sindicatos inviabilizou essa solução.

 

"Isso é uma mistificação", considerou Jerónimo de Sousa recordando que "a comissão arbitral apontou uma saída respeitando o direito à greve dos professores no dia 17, considerando a data de 20 como uma saída para a realização dos exames e o Governo não quis saber".

 

Jerónimo de Sousa comentou ainda a polémica que opõe o ministro ao presidente da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, que negou que o Governo tenha sugerido uma nova data para a realização dos exames.

 

"É a palavra de um contra o outro e acho que o presidente da Fenprof tem razão quando exige essa gravação demonstrando que o Governo está a mentir", sublinhou.

 

Para Jerónimo de Sousa, "o Governo quer apenas confrontar e vencer uma prova de força com os professores que neste momento estão seriamente ameaçados nos seus direitos" considerando "inaceitável" a "teimosia" e a e "chantagem" do executivo que "não respeita os professores nem a comunidade da educação".

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