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Geithner pede a ministros europeus que revejam regras dos "hedge-funds"

O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, escreveu a quatro ministros das finanças a pedir que estes não impeçam os fundos norte-americanos de entrar no mercado europeu e elogiou os recentes adiamentos da entrada em vigor da nova regulação planeada para os "hedgefunds".

07 de Abril de 2010 às 12:39
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O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, escreveu a quatro ministros das finanças a pedir que estes não impeçam os fundos norte-americanos de entrar no mercado europeu e elogiou os recentes adiamentos da entrada em vigor da nova regulação planeada para os “hedgefunds”.

“À medida que ponderam a moldura deste conjunto importante de reformas, espero que tenham em mente que partilhamos o compromisso de criar reformas regulatórias que não descriminem firmas estrangeiras”, disse Geithner numa carta divulgada pelo Tesouro dos Estados Unidos, citada pela Bloomberg.

A Directiva Europeia para os Fundos de Investimento Alternativos, proposta há um ano, poderá vir a limitar o endividamento de fundos com mais de 100 milhões de euros sob gestão e impor limites nas remunerações. Além disso poderá proibir fundos que não cumpram as regras, de terem clientes na Europa.

Esta carta foi envida ao chanceler do Tesouro britânico, Alistair Darling, às ministras das finanças de Espanha, Elena Salgado Mendez e de França Chistine Lagarde, bem como ao seu congénere alemão Wolfgang Schaeuble. Nela, o responsável compromete-se a que os Estados Unidos avancem com propostas reguladoras para os “hedge-funds”, em concordância com os acordos feitos pelo Grupo dos 20

Há um mês o responsável da administração Obama avisou o comissário para os serviços Financeiros, de que a lei iria discriminar os fundos norte-americanos. Os planos para aprovarem esta regulação foram adiados o mês passado, com receios de que a sua aprovação provocasse um conflito entre as duas economias.

As regras “iriam descriminar fundos de outros países e gestores de fundos, ao negarem-lhes o acesso ao mercado único europeu” porque só as firmas europeias seriam elegíveis para um “passaporte”, disse Geithner, citado pela Bloomberg. “Espero que esta decisão seja revista” para garantir acesso de fundos não europeus, gestores de fundos e tutores, disse.

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