Notícia
Escolas de negócios apostam nas parcerias internacionais
Os MBA portugueses estão cada vez mais globalizados. As escolas piscam o olho a alunos estrangeiros e repartem os programas com escolas de outros países
O mundo dos negócios global está a mudar à velocidade da luz, e as escolas estão a tentar acompanhar essa mudança. Mercados que eram até há pouco tempo meros actores secundários estão a ocupar o lugar de protagonistas - veja-se o caso dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) que, segundo estimativas da Goldman Sachs deverão eclipsar, em 2050, as economias dos que são hoje os países mais ricos do mundo -, e sectores que atraíam a maioria dos quadros (como o financeiro) vão sendo afastados do palco por outros, como as novas tecnologias, por exemplo. Em Portugal, os jovens, e os menos jovens, ambicionam carreiras internacionais que os levem para longe de um país estagnado e lhes devolvam a capacidade de sonhar. Os empreendedores já não lançam empresas para competir apenas no rectângulo onde nasceram, mas para chegarem a clientes em todos os pontos do mundo. Já não se trata de competir na Europa ou nos Estados Unidos, mas literalmente em todo o planeta.
Maior exposição ao mundo
Perante este novo cenário as escolas tiveram de sair da zona de conforto e encontrar alternativas. Não se preparam alunos para este novo mundo dos negócios, em solo nacional, ainda que com palestras dos melhores especialistas estrangeiros. É preciso oferecer-lhes experiências de aprendizagem fora de portas. "As parcerias internacionais permitem às universidades proporcionar aos alunos a exposição e conhecimento das realidades estrangeiras", reconhece Álvaro Nascimento, director da Católica Porto Business School. E isso faz-se com programas de intercâmbio, semanas de imersão em universidades estrangeiras, missões internacionais e mesmo estágios em empresas noutros países. Há já vários casos de programas portugueses cujo programa de divide entre Portugal e além fronteiras. O MBA da AESE/IESE inclui uma semana intensiva no IESE Business School de Nova Iorque, para além de uma imersão no IIM de Ahmedabad, o do ISEG prevê também uma estada em Silicon Valley, e o The Energy MBA do ISCTE Business School é o primeiro com um semestre fora (na Universidade de Columbia).
As parcerias proporcionam aos alunos a exposição e conhecimento das realidadesestrangeiras.
Álvaro Nascimento
Católica Porto Business School
As escolas deveriam ter menos 'case studies' e mais casos reais em empresas.
Guilhermina Vaz Monteiro
Horton International
As parcerias ajudam as escolas a acrescentar valor aos programas.
Jorge Landeiro de Vaz
ISEG
"As parcerias internacionais ajudam as escolas a acrescentar valor aos programas, mas também a diferenciá-los da concorrência", admite Jorge Landeiro, do ISEG. Mas o mesmo acontece com as parcerias com as empresas, também muito valorizadas. No The Lisbon MBA, por exemplo, os alunos lidam com casos reais no âmbito de várias cadeiras, conseguidos através das relações corporativas que a escola estabeleceu. "As empresas portuguesas deveriam propiciar aos estudantes de MBA, e para seu próprio benefício, um maior contacto com realidades empresariais e maior presença de estudos de casos", avança Guilhermina Vaz Monteiro, da Horton. International No seu entender, "as escolas deveriam ter menos case studies e mais casos reais em empresas". Mas esta é já uma realidade em muitas escolas, nacionais que, fruto do impacto da crise e da forte concorrência, apostam cada vez mais em programas mais atractivos, diferenciadores e com maior valor acrescentado para os alunos.
Maior exposição ao mundo
Perante este novo cenário as escolas tiveram de sair da zona de conforto e encontrar alternativas. Não se preparam alunos para este novo mundo dos negócios, em solo nacional, ainda que com palestras dos melhores especialistas estrangeiros. É preciso oferecer-lhes experiências de aprendizagem fora de portas. "As parcerias internacionais permitem às universidades proporcionar aos alunos a exposição e conhecimento das realidades estrangeiras", reconhece Álvaro Nascimento, director da Católica Porto Business School. E isso faz-se com programas de intercâmbio, semanas de imersão em universidades estrangeiras, missões internacionais e mesmo estágios em empresas noutros países. Há já vários casos de programas portugueses cujo programa de divide entre Portugal e além fronteiras. O MBA da AESE/IESE inclui uma semana intensiva no IESE Business School de Nova Iorque, para além de uma imersão no IIM de Ahmedabad, o do ISEG prevê também uma estada em Silicon Valley, e o The Energy MBA do ISCTE Business School é o primeiro com um semestre fora (na Universidade de Columbia).
As parcerias proporcionam aos alunos a exposição e conhecimento das realidadesestrangeiras.
Álvaro Nascimento
Católica Porto Business School
As escolas deveriam ter menos 'case studies' e mais casos reais em empresas.
Guilhermina Vaz Monteiro
Horton International
As parcerias ajudam as escolas a acrescentar valor aos programas.
Jorge Landeiro de Vaz
ISEG
"As parcerias internacionais ajudam as escolas a acrescentar valor aos programas, mas também a diferenciá-los da concorrência", admite Jorge Landeiro, do ISEG. Mas o mesmo acontece com as parcerias com as empresas, também muito valorizadas. No The Lisbon MBA, por exemplo, os alunos lidam com casos reais no âmbito de várias cadeiras, conseguidos através das relações corporativas que a escola estabeleceu. "As empresas portuguesas deveriam propiciar aos estudantes de MBA, e para seu próprio benefício, um maior contacto com realidades empresariais e maior presença de estudos de casos", avança Guilhermina Vaz Monteiro, da Horton. International No seu entender, "as escolas deveriam ter menos case studies e mais casos reais em empresas". Mas esta é já uma realidade em muitas escolas, nacionais que, fruto do impacto da crise e da forte concorrência, apostam cada vez mais em programas mais atractivos, diferenciadores e com maior valor acrescentado para os alunos.