Notícia
Ensino superior privado faturou mais 10% em 2022 com aumento de alunos inscritos
Ao todo, o volume de negócios do conjunto de universidades, escolas de negócios e politécnicos privados cresceu para 440 milhões de euros. Número de alunos inscritos em instituições privadas de ensino superior aumentou 6,7%, para 82.028.
As instituições privadas de ensino superior faturaram, em termos homólogos, mais 10% em 2022, segundo um estudo da Informa D&B divulgado esta terça-feira. Ao todo, o volume de negócios do conjunto de universidades, escolas de negócios e politécnicos privados cresceu para 440 milhões de euros, devido sobretudo ao aumento de alunos inscritos.
O estudo revela que, no último ano letivo (2021/2022), o número total de alunos inscritos em instituições privadas de ensino superior aumentou 6,7%, para 82.028. O número compara com os 76.856 alunos que se inscreveram no ano letivo anterior (2020/2021), que ficou marcado pelas restrições impostas às aulas presenciais devido à pandemia da covid-19.
"Esta recuperação económica surge após a eliminação das restrições à mobilidade e ao ensino presencial, que estiveram em vigor durante a pandemia. Esses motivos tinham conduzido no ano letivo anterior (2020/2021) a um abrandamento do ritmo de crescimento do volume de negócios deste setor", indica a Informa D&B.
O maior aumento do número de alunos inscritos em instituições privadas de ensino superior deu-se nos politécnicos. No ano letivo de 2021/2022, os politécnicos privados tinham 25.827 alunos inscritos, mais 8,6% do que no ano letivo anterior. Ainda assim, as universidades privadas concentram mais alunos. No ano letivo de 2021/2022, eram 56.201 os alunos inscritos em universidades privadas, mais 5,9% do que no ano letivo anterior.
O estudo da Informa D&B sugere ainda que as receitas das instituições privadas de ensino superior "continuarão a crescer nos próximos anos", devido sobretudo à subida da taxa de escolaridade em Portugal, ao aumento do número de alunos estrangeiros inscritos em escolas portuguesas e à crescente "penetração do ensino privado".
Porém, a perda de poder de compra dos portugueses, ditada pela subida acentuada da inflação, "provocará, no curto prazo, uma descida das taxas de crescimento do volume de negócios", alerta o estudo.
No último ano letivo, havia 110 instituições privadas de ensino superior: 42 universidades, 58 politécnicos e 10 escolas de negócios. A região norte continua a ser a que tem mais estabelecimentos universitários privados (19), seguida de Lisboa (com 16), e o Centro (6).
O estudo revela que, no último ano letivo (2021/2022), o número total de alunos inscritos em instituições privadas de ensino superior aumentou 6,7%, para 82.028. O número compara com os 76.856 alunos que se inscreveram no ano letivo anterior (2020/2021), que ficou marcado pelas restrições impostas às aulas presenciais devido à pandemia da covid-19.
O maior aumento do número de alunos inscritos em instituições privadas de ensino superior deu-se nos politécnicos. No ano letivo de 2021/2022, os politécnicos privados tinham 25.827 alunos inscritos, mais 8,6% do que no ano letivo anterior. Ainda assim, as universidades privadas concentram mais alunos. No ano letivo de 2021/2022, eram 56.201 os alunos inscritos em universidades privadas, mais 5,9% do que no ano letivo anterior.
O estudo da Informa D&B sugere ainda que as receitas das instituições privadas de ensino superior "continuarão a crescer nos próximos anos", devido sobretudo à subida da taxa de escolaridade em Portugal, ao aumento do número de alunos estrangeiros inscritos em escolas portuguesas e à crescente "penetração do ensino privado".
Porém, a perda de poder de compra dos portugueses, ditada pela subida acentuada da inflação, "provocará, no curto prazo, uma descida das taxas de crescimento do volume de negócios", alerta o estudo.
No último ano letivo, havia 110 instituições privadas de ensino superior: 42 universidades, 58 politécnicos e 10 escolas de negócios. A região norte continua a ser a que tem mais estabelecimentos universitários privados (19), seguida de Lisboa (com 16), e o Centro (6).