São cerca de 6.000 os pedidos de aposentação apresentados até à data pelos docentes. Até Janeiro cerca de 4.500 já estarão fora das escolas, anunciou o ministro da Educação, Nuno Crato, durante a discussão do orçamento para o próximo ano.

Com estas saídas, o ministro da Educação e Ciência prevê poupar 147 milhões de euros em 2014, um valor que o deputado do Bloco de Esquerda, Luís Fazenda, questionou pela sua falibilidade.  

“Tem toda a razão senhor deputado [Luís Fazenda] quando diz que há algo de provisional nestes números. Mas as 6.000 aposentações previstas neste orçamento correspondem a uma estimativa bastante rigorosa. Estamos em crer que em 2014, 6.000 docentes estarão aposentados. Em Janeiro 4.500”, revelou o ministro.

Com as aposentações e as rescisões por mútuo acordo, o Ministério prevê poupar cerca de 240 milhões de euros no próximo ano. Uma vez que só com as rescisões Nuno Crato, de acordo com a proposta de Orçamento do Estado para 2014, estima poupar 93 milhões de euros, restam 147 milhões para aposentações.

De lembrar que estes milhares de docentes que pediram a aposentação já não foram considerados pelos directores de escolas no momento de atribuição dos horários lectivos, pelo que estão a desempenhar outras funções como apoio aos alunos, apoio nas bibliotecas, entre outras.