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Volume de negócios na indústria diminui quase 12% em março

A queda no índice do volume de negócios na indústria foi bastante superior à registada em fevereiro, e afetou tanto o mercado nacional, como o externo.

A indústria, em conjunto com a tecnologia, contrariou a tendência de queda no volume envolvido nos negócios.
Christian Bruna/Epa
Negócios jng@negocios.pt 08 de Maio de 2024 às 12:30
O índice do volume de negócios na indústria registou uma queda de 11,8% no mês de março, em termos homólogos, agravando a descida apresentada em fevereiro de 0,5%, segundo dados revelados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este resultado é, no entanto, indissociável da diferença de dias úteis entre o mês em análise, que teve 20, e março de 2023, que contabilizou 23. 

A nível de mercados, tanto o nacional como o externo registaram perdas. Enquanto o primeiro diminuiu 10,5%, contribuindo com -6,2 pontos percentuais para a variação do índice, o segundo invertou a subida de 1,1% em fevereiro para uma queda de 13,9%. O contributo para a variação do índice foi de -5,8 pontos percentuais.

No 1º trimestre de 2024, as vendas na indústria registaram uma queda de 5,4%, em comparação com o período homólogo. Este número representa um agravamento da descida já registada entre outubro e dezembro de 2023, altura em que o volume de negócios na indústria reduziu 5,3%. 

Sem o agrupamento da energia, o índice contraiu ainda mais em março, registando uma redução de 12,5% - o que constrata com o crescimento de 0,5% que tinha sido contabilizado em fevereiro. O emprego e as horas trabalhadas determinaram diminuições de 0,3% e 9,3% no mês em análise, quando comparado com o período homólogo, enquanto as remunerações registaram um aumento de 6,1% (inferior aos 7,6% de fevereiro).

No entanto, o agrupamento que mais contribuiu para a queda do índice foi o dos bens intermédios, que registou uma descida de 16,3%, quando em fevereiro a redução tinha sido de 5%. Já os setores de bens de consumo e os bens de investimento inverteram a subida do mês anterior, e contabilizaram diminuições de 10,3 e 8,5% em março de 2024.
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