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Volume de negócios na indústria cresce 16,6% em novembro

De acordo com os dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice de vendas para o mercado nacional cresceu 10,8% em novembro (9,4% no mês anterior) e contribuiu com 6,2 pontos percentuais (5,4 em outubro) para a variação do índice total.

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Manuel Azevedo
10 de Janeiro de 2022 às 11:54
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O índice de volume de negócios na indústria registou um aumento nominal de 16,6%, em novembro, face ao mesmo mês de 2020, o que traduz uma aceleração de 5,1 pontos percentuais face a outubro, divulgou esta segunda-feira o INE.

De acordo com os dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice de vendas para o mercado nacional cresceu 10,8% em novembro (9,4% no mês anterior) e contribuiu com 6,2 pontos percentuais (5,4 em outubro) para a variação do índice total.

Já as vendas para o mercado externo cresceram 9,9 pontos percentuais, para 24,4% em novembro, dando um contributo de 10,4 pontos percentuais para o índice (6,1 no mês anterior).

Numa análise por agrupamentos industriais, os bens intermédios aceleraram 11,3 pontos percentuais, para 26,1%, e deram o contributo mais expressivo (8,9 pontos percentuais), para a variação do índice total.

Por sua vez, os bens de consumo tiveram o segundo maior contributo, 4,1 pontos percentuais, resultante do crescimento de 14,5% (6% em outubro), enquanto os bens de investimento passaram de uma redução de 13,1% em outubro para um aumento de 8,3% em novembro, contribuindo com 1,6 pontos percentuais para o índice total.

Por fim, o agrupamento da energia desacelerou 26,6 pontos percentuais, registando uma variação de 11% e um contributo de 2,1 pontos percentuais para a variação agregada.

Em novembro de 2021, a variação mensal do índice do volume de negócios na indústria foi de 3,6%, face a -1,0% registado em novembro de 2020.

No mês em análise, as vendas na indústria com destino ao mercado nacional registaram um aumento de 10,8%, mais do que os 9,4% observados no mês anterior, com os agrupamentos de bens intermédios e de bens de consumo a apresentarem os contributos positivos mais relevantes (6,9 e 4,6 pontos percentuais, respetivamente).

Já os bens de investimento passaram de uma variação de -8,3% em outubro para 6,8% em novembro, e contribuíram com 0,7 pontos percentuais, enquanto a energia apresentou uma contração de 5%, após o aumento de 15,1% no mês anterior, tendo contribuído com -1,4 pontos percentuais para o índice agregado.

Em novembro, o índice de vendas na indústria para o mercado nacional apresentou uma diminuição mensal de 0,9%, menos intensa em 1,3 pontos percentuais do que a observada em novembro de 2020.

Já para o mercado externo, o índice de vendas na indústria acelerou 9,9 pontos percentuais, para uma taxa de variação homóloga de 24,4%, com os agrupamentos de bens intermédios e de energia a darem os contributos mais expressivos (11,5 e 6,7 pontos percentuais, respetivamente).

Por sua vez, os bens de investimento passaram de uma redução de 15,5% em outubro para um crescimento de 9,0% em novembro, do qual resultou um contributo de 2,7 pontos percentuais, com destaque para o segmento de fabricação de veículos automóveis, reboques, semirreboques e componentes para veículos automóveis, com um aumento de 6,1%, após a diminuição de 22,8% em outubro.

Em novembro, as vendas na indústria para o mercado externo tiveram um aumento de 9,4%, em termos mensais, face aos 0,7% em novembro de 2020.

Por fim, em novembro, as variações homólogas dos índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas situaram-se em 2,1%, 5,7% e 3,6% (1,5%, 4,2% e -0,7% em outubro), respetivamente.

O emprego, as remunerações e as horas trabalhadas apresentaram crescimentos mensais de 1,1%, 36,9% e 1,5% em novembro (variações de 0,5%, 35,0% e -2,7% em igual período de 2020, pela mesma ordem).
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