Notícia
Vinte companhias aéreas cancelam ou atrasam voos para Israel
Num só dia, o aeroporto aeroporto Ben Gurion de Telavive perdeu 10 mil passageiros. A situação vai manter-se durante pelo menos a próxima semana.
04 de Agosto de 2024 às 12:49
Cerca de 20 companhias aéreas cancelaram ou atrasaram os seus voos de e para Israel nos últimos dias devido às tensões na região, o que significa uma perda significativa de viajantes, indicou este domingo fonte aeroportuária.
Um porta-voz da Autoridade de Aeroportos israelita indicou à agência noticiosa espanhola Efe que, só este domingo, são esperados menos 10.000 passageiros no aeroporto Ben Gurion de Telavive.
No total, o principal aeroporto internacional de Israel espera este domingo cerca de 55.000 passageiros, entre partidas e chegadas, embora o número possa ser reduzido nas próximas horas se mais companhias aéreas se retirarem.
A Autoridade dos Aeroportos indicou que esta situação anómala se manterá durante a próxima semana, tendo em conta o clima de incerteza que o país vive face a um possível ataque ao seu território.
As primeiras companhias aéreas a cancelar os voos com escala em Telavive foram as norte-americanas Delta e United, bem como o grupo alemão Lufthansa, cujas companhias só retomarão as operações normais a 9 de agosto.
No total, quase 20 companhias aéreas (entre as quais a KLM, a Air France, a ITA italiana, a LOT polaca e a Aegean grega) adiaram os seus voos de e para o país, incluindo a Iberia e a Air Europa espanholas.
A Iberia não operará este domingo em Telavive, enquanto a Air Europa não operará de hoje até 7 deste mês, por enquanto.
A Air Europa apresenta no portal da internet uma lista de oito voos de ida e volta Madrid-Telavive suspensos "devido à situação em Israel, por razões que escapam ao controlo" da empresa.
As companhias aéreas israelitas El Al, Arkia e Israir continuarão a voar sem interrupções "enquanto a situação estiver normalizada", segundo a Autoridade dos Aeroportos.
As tensões na região levaram também países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França a ordenar aos seus cidadãos que abandonassem o Líbano no último dia - tal como fizeram anteriormente a Alemanha, o México, a Itália, a Suécia e a Suíça.
"Encorajamos as pessoas que querem deixar o Líbano a comprar qualquer bilhete disponível, mesmo que o voo não parta imediatamente ou não siga a sua rota preferida", diz um comunicado da embaixada dos Estados Unidos em Beirute.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, disse numa declaração aos seus cidadãos no Líbano: "Partam agora", tal como fez agora França "devido à situação de segurança volátil".
Israel tem estado em alerta máximo desde 31 de julho, quando um atentado em Teerão - cuja autoria o Estado hebreu não confirma nem desmente - matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, poucas horas depois de o exército ter bombardeado Telavive e abatido um comandante do Hezbollah, Fuad Shukr.
Desde então, as tensões na região aumentaram perante a possibilidade de retaliação do Irão e do Líbano, bem como do Hamas, contra o território israelita.
O Comandante do Comando Central dos EUA (CENTCOM), general Michel Kurilla, chegou sábado a Israel, segundo os meios de comunicação hebraicos, para discutir a crise regional, numa visita durante a qual deverá também deslocar-se à Jordânia e a outros países do Golfo.
Um porta-voz da Autoridade de Aeroportos israelita indicou à agência noticiosa espanhola Efe que, só este domingo, são esperados menos 10.000 passageiros no aeroporto Ben Gurion de Telavive.
A Autoridade dos Aeroportos indicou que esta situação anómala se manterá durante a próxima semana, tendo em conta o clima de incerteza que o país vive face a um possível ataque ao seu território.
As primeiras companhias aéreas a cancelar os voos com escala em Telavive foram as norte-americanas Delta e United, bem como o grupo alemão Lufthansa, cujas companhias só retomarão as operações normais a 9 de agosto.
No total, quase 20 companhias aéreas (entre as quais a KLM, a Air France, a ITA italiana, a LOT polaca e a Aegean grega) adiaram os seus voos de e para o país, incluindo a Iberia e a Air Europa espanholas.
A Iberia não operará este domingo em Telavive, enquanto a Air Europa não operará de hoje até 7 deste mês, por enquanto.
A Air Europa apresenta no portal da internet uma lista de oito voos de ida e volta Madrid-Telavive suspensos "devido à situação em Israel, por razões que escapam ao controlo" da empresa.
As companhias aéreas israelitas El Al, Arkia e Israir continuarão a voar sem interrupções "enquanto a situação estiver normalizada", segundo a Autoridade dos Aeroportos.
As tensões na região levaram também países como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França a ordenar aos seus cidadãos que abandonassem o Líbano no último dia - tal como fizeram anteriormente a Alemanha, o México, a Itália, a Suécia e a Suíça.
"Encorajamos as pessoas que querem deixar o Líbano a comprar qualquer bilhete disponível, mesmo que o voo não parta imediatamente ou não siga a sua rota preferida", diz um comunicado da embaixada dos Estados Unidos em Beirute.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, disse numa declaração aos seus cidadãos no Líbano: "Partam agora", tal como fez agora França "devido à situação de segurança volátil".
Israel tem estado em alerta máximo desde 31 de julho, quando um atentado em Teerão - cuja autoria o Estado hebreu não confirma nem desmente - matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, poucas horas depois de o exército ter bombardeado Telavive e abatido um comandante do Hezbollah, Fuad Shukr.
Desde então, as tensões na região aumentaram perante a possibilidade de retaliação do Irão e do Líbano, bem como do Hamas, contra o território israelita.
O Comandante do Comando Central dos EUA (CENTCOM), general Michel Kurilla, chegou sábado a Israel, segundo os meios de comunicação hebraicos, para discutir a crise regional, numa visita durante a qual deverá também deslocar-se à Jordânia e a outros países do Golfo.