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Vendas de máquinas e de bens para consumo aceleram em março, energia cai

A faturação na indústria terá crescido 3,5%, segundo índice de volume de negócios publicado pelo INE. Sem energia, cujos preços recuam, vendas terão crescido 8,2%.

A indústria do metal está em franco crescimento e quer diversificar ainda mais os destinos das exportações. Na      imagem, a fábrica da Faclima.
Bruno Colaço
09 de Maio de 2023 às 11:47
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A faturação das empresas industriais terá subido em março em 3,5% face a um ano antes, com a descida dos preços no sector da energia a produzir um abrandamento nas vendas face ao mês anterior (4,1%) num período em que também as vendas de bens para transformação industrial estagnaram.

 

Em compensação, terão acelerado as vendas de bens de investimento, como maquinaria, e também a vendas de bens para consumo na reta final do primeiro trimestre, indica nesta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

Segundo os índices de volume de negócios na indústria, obtidos com base em inquéritos, a faturação das empresas do segmento industrial, quando se exclui energia, terá subido em 8,2% face a março do ano anterior, numa ligeira aceleração face aos 7,2% de crescimento em fevereiro.

 

As vendas de bens de investimento tiveram o maior impulso, a crescer 27,3% em março face a um ano antes (subiam 17,2% em fevereiro).

 

A subida da faturação com bens de consumo terá acelerado em março para 9,3% (7,9% um mês antes). Já as vendas de bens intermédios estagnaram (0,1%), enquanto as de energia seguiam a cair 10,6%.

 

Os dados indicam, porém, que são os mercados externos que apoiam as melhorias em grande medida, com as vendas para o mercado nacional, globalmente, a recuarem 1% em março face a um ano antes. Para fora, as industrias nacionais seguiam a vender mais 9,9%.

 

No primeiro trimestre, as vendas na indústria  terão registado um crescimento homólogo de 6,4% (14,3% no trimestre anterior).

 

O INE publica também índices relativos ao emprego, remunerações e horas trabalhadas nas atividades industriais. Registaram variações homólogas de 1,2%, 7,4% e 5,1% em março, respetivamente (1,4%, 9,0% e -0,4% no mês anterior).

 

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