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Vendas a retalho caíram 1,2% na Zona Euro em 2020, apesar da recuperação em dezembro

A crise pandémica provocou uma queda anual superior a 1% nas vendas a retalho no ano passado, comparando com o ano anterior. Ainda assim, regista-se uma recuperação no mês de dezembro.

Bloomberg
Gonçalo Almeida goncaloalmeida@negocios.pt 04 de Fevereiro de 2021 às 10:55
As vendas a retalho na Zona Euro registaram uma queda de 1,2% no ano passado, comparando com o volume transacionado em 2019, segundo o Eurostat - instituto oficial de estatística da União Europeia (UE). Na UE, a queda foi de 0,8%.

Mas em termos mensais, este índice acelerou 2% em dezembro, face ao declínio de 5,7% assinalado no mês anterior, na Zona Euro. Se tivermos em conta os Estados-membros da UE, as vendas a retalho cresceram 1,4% em dezembro do ano passado, comparando com a queda de 4,9% em novembro. 

No mês em análise destaca-se o volume de vendas registado nos combustíveis automóveis (5,1%) e nos bens alimentares, bebidas e tabaco (1,9%) na Zona Euro. 

Entre os países, França (+22,3%), Bélgica (+15,9%) e Irlanda (+11,4%) estão entre as maiores subidas em dezembro, enquanto que as maiores quedas registam-se nos Países Baixos (-10,9%), Alemanha (-9,6%) e Dinamarca (-8%).

Em termos homólogos regista-se a subida de 5,6% nos bens alimentares, bebida e tabaco e uma queda de 0,8% no produtos não alimentares. 

Portugal com queda mais acentuada
O índice de volume de negócios no comércio a retalho caiu 4,1% em Portugal, depois do crescimento de 4,3% alcançado em 2019, de acordo com os dados do INE, divulgados na semana passada.

Em termos mensais, as vendas de retalho subiram 5,3% em dezembro. Em termos homólogos caíram 4,5%. 

Se a venda a retalho de produtos alimentares, bebidas e tabaco até registou um crescimento homólogo de 2,4% em dezembro, um mês marcado por festividades, a venda a retalho de produtos não alimentares caiu 9,9%.

Continuando ainda no comércio a retalho, o relatório divulgado pelo INE indica que também os índices de emprego, remunerações e de horas trabalhadas registaram respetivamente variações homólogas negativas de 4,6%, 4,1% e de 6,7%.
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