Notícia
Utentes do SNS podem perder médico de família se não actualizarem dados
A proposta, que está à consideração da ministra da Saúde, prevê que os utentes do Serviço Nacional de Saúde sejam obrigados a actualizar os dados para manterem o médico de família.
08 de Março de 2011 às 12:47
A Administração Central dos Sistemas de Saúde está a trabalhar uma proposta para que os doentes possam decidir se querem ou não ter médico de família e dar, assim, oportunidade a outros utentes, de acordo com o “Diário de Notícias”.
Em declarações à TSF, o porta-voz do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, Carlos Braga, encara como positiva a proposta que está a ser estudada pela ministra Ana Jorge.
Carlos Braga concorda que deve ser feita uma actualização dos dados dos doentes do SNS, de modo a que se proceda a uma “limpeza das listas” e dos utentes que não têm ou não querem ter médico de família.
A proposta prevê que a actualização dos dados seja anual em crianças até dois anos e idosos acima dos 75 anos; dos 15 aos 64 anos, os dados terão de ser actualizados de cinco em cinco anos.
De acordo com o “Diário de Notícias”, os utentes do Serviço Nacional de Saúde que não têm acesso a médico de família poderão, assim, beneficiar dos lugares deixados vagos por imigrantes ou pessoas que abdicaram de médico de família - que se estima representarem 5 a 10% da população nacional.
Em declarações, esta manhã, à TSF Vítor Ramos, coordenador do Conselho Estratégico para Cuidados Primários que apresentou esta proposta, justificou que é necessária “uma limpeza de inscrições duplicadas”, estimando que entre cinco e dez por cento dos actuais utentes do SNS estejam nestas condições.
Em declarações à TSF, o porta-voz do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, Carlos Braga, encara como positiva a proposta que está a ser estudada pela ministra Ana Jorge.
A proposta prevê que a actualização dos dados seja anual em crianças até dois anos e idosos acima dos 75 anos; dos 15 aos 64 anos, os dados terão de ser actualizados de cinco em cinco anos.
De acordo com o “Diário de Notícias”, os utentes do Serviço Nacional de Saúde que não têm acesso a médico de família poderão, assim, beneficiar dos lugares deixados vagos por imigrantes ou pessoas que abdicaram de médico de família - que se estima representarem 5 a 10% da população nacional.
Em declarações, esta manhã, à TSF Vítor Ramos, coordenador do Conselho Estratégico para Cuidados Primários que apresentou esta proposta, justificou que é necessária “uma limpeza de inscrições duplicadas”, estimando que entre cinco e dez por cento dos actuais utentes do SNS estejam nestas condições.