Notícia
UGT: "Sem acordo as condições de trabalho piorariam"
"A CGTP considerava um retrocesso civilizacional a meia hora, mas agora que combatemos a meia hora continua a dizer a mesma coisa", afirmou hoje João Proença.
17 de Janeiro de 2012 às 17:19
O secretário-geral da UGT, João Proença, criticou hoje a CGTP, que abandonou as negociações para o acordo tripartido, por "dizer que o aumento da meia hora era um retrocesso civilizacional e agora, retirada a proposta, continua com o mesmo discurso".
"A CGTP considerava um retrocesso civilizacional a meia hora, mas agora que combatemos a meia hora continua a dizer a mesma coisa", afirmou hoje João Proença, em conferência de imprensa sobre o acordo tripartido para a competitividade, crescimento e emprego, alcançado na madrugada de terça-feira, após quase 17 horas de negociação.
O dirigente sindical considerou que "sem acordo, as condições de trabalho piorariam", admitindo ainda assim que "é um acordo de crise, que vai exigir sacrifícios".
O sindicalista da CGTP Arménio Carlos considerou hoje que o acordo alcançado de madrugada entre o Governo e os parceiros sociais é um regresso ao "feudalismo" e vai fazer "aumentar a exploração, a desigualdade e a pobreza".
"Este acordo é um bom acordo para o grande patronato e um péssimo acordo para os trabalhadores porque é um documento que põe o Estado ao serviço das empresas, que visa fragilizar a Segurança Social, que aponta para uma redução do rendimento do trabalho e dos trabalhadores", disse à agência Lusa Arménio Carlos, membro da comissão executiva da CGTP.
Segundo o sindicalista, o documento não "tem ponta por onde se pegue" a não ser para o patronato, adiantando que visa sobretudo um "regresso ao feudalismo onde os trabalhadores eram obrigados a trabalhar gratuitamente para os seus senhores ou para o Estado".
"A CGTP considerava um retrocesso civilizacional a meia hora, mas agora que combatemos a meia hora continua a dizer a mesma coisa", afirmou hoje João Proença, em conferência de imprensa sobre o acordo tripartido para a competitividade, crescimento e emprego, alcançado na madrugada de terça-feira, após quase 17 horas de negociação.
O sindicalista da CGTP Arménio Carlos considerou hoje que o acordo alcançado de madrugada entre o Governo e os parceiros sociais é um regresso ao "feudalismo" e vai fazer "aumentar a exploração, a desigualdade e a pobreza".
"Este acordo é um bom acordo para o grande patronato e um péssimo acordo para os trabalhadores porque é um documento que põe o Estado ao serviço das empresas, que visa fragilizar a Segurança Social, que aponta para uma redução do rendimento do trabalho e dos trabalhadores", disse à agência Lusa Arménio Carlos, membro da comissão executiva da CGTP.
Segundo o sindicalista, o documento não "tem ponta por onde se pegue" a não ser para o patronato, adiantando que visa sobretudo um "regresso ao feudalismo onde os trabalhadores eram obrigados a trabalhar gratuitamente para os seus senhores ou para o Estado".