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UE ultrapassa 250 milhões de doses de vacinas administradas

"Hoje ultrapassámos os 250 milhões de vacinações na UE e mais de 80 milhões de europeus estão agora totalmente vacinados", assinalou a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.

Biden e Von der Leyen admitiram deixar cair as patentes para ajudar a vacinação contra a covid-19 em todo o mundo.
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02 de Junho de 2021 às 13:38
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A União Europeia (UE) ultrapassou hoje os 250 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 administradas, num total de 80 milhões de cidadãos europeus com vacinação completa, anunciou a Comissão Europeia.

"Hoje ultrapassámos os 250 milhões de vacinações na UE e mais de 80 milhões de europeus estão agora totalmente vacinados", assinalou a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen.

Numa publicação na rede social Twitter, a responsável aponta que a UE está "no bom caminho" para atingir o objetivo de "fornecer doses suficientes para vacinar 70% da população adulta da UE em julho".

Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas anticovid-19 na UE: a Comirnaty (nome comercial da vacina Pfizer/BioNTech), Moderna, Vaxzevria (novo nome do fármaco da AstraZeneca) e Janssen (grupo Johnson & Johnson).

Além dos constantes atrasos na entrega das vacinas e em quantidades aquém das contratualizadas por parte da farmacêutica AstraZeneca, a campanha de vacinação da UE tem sido marcada por casos raros de efeitos secundários como coágulos sanguíneos após toma deste fármaco, relação confirmada pelo regulador europeu, como também aconteceu com a vacina da Johnson & Johnson.

A ferramenta 'online' do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) para rastrear a vacinação da UE e que tem por base as notificações dos Estados-membros, revela que até ao momento uma média de 22,2% da população adulta da UE já foi inoculada com duas doses de vacina contra a covid-19, enquanto cerca de 46,2% recebeu a primeira dose.

Em termos absolutos, isto equivale a 246 milhões de doses de vacinas administradas de 280 milhões de doses recebidas, dados estes que podem ainda estar a ser atualizados à medida que as notificações dos países chegam ao ECDC.

Bruxelas quer reforçar eficácia de controlos externos da zona Schengen
A Comissão Europeia apresentou hoje uma proposta para reformar a área Schengen de livre circulação na União Europeia (UE), apostando numa gestão mais eficaz das fronteiras externas e no fim dos controlos internos introduzidos por vários países em 2015.

"Sabemos que haverá outros desafios para Schengen, e temos de estar mais bem preparados para os enfrentar", disse a comissária da UE para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, em conferência de imprensa de apresentação da proposta de reforma ma maior área de livre circulação do mundo e onde se movimentam 420 milhões de pessoas.

A comissária adiantou também que conta que os sistemas de informação estejam em pleno funcionamento de interoperabilidade até 2023 para o registo de entradas e saídas da zona Schengen.

No final do ano, acrescentou a comissária, o executivo comunitário pretende apresentar um "código de cooperação policial na UE" para reforçar a troca de informações, esperando ainda que o reforço do mandato da Europol seja adotado em breve.

Bruxelas propôs também um procedimento de registo das chegadas de migrantes como parte da reforma da política de asilo na UE.

Para reforçar os controlos nas fronteiras externas da zona de livre circulação, a UE conta com o destacamento em curso do novo contingente permanente da Frontex, que deverá atingir 10.000 guardas costeiros e guardas de fronteira até 2027.

Bruxelas apela ainda ao Conselho da UE para que aprove "assim que possível" o alargamento da zona Schengen de livre circulação aos países da UE candidatos - Roménia, Bulgária e Croácia - ficando apenas a Irlanda de fora.

A proposta visa assegurar uma gestão eficaz das fronteiras externas da UE assegurar a eficácia gestão da UE, bem como o reforço das medidas internas de cooperação policial, segurança e gestão da migração

Para reforçar os controlos nas fronteiras externas da zona de livre circulação, a UE conta com o destacamento em curso do novo contingente permanente da Frontex, que deverá atingir 10.000 guardas costeiros e guardas de fronteira até 2027.

O espaço Schengen inclui 26 países, 22 Estados-membros da UE e a Noruega, Islândia, Suíça e Liechtenstein.

Em 2015, vários países reintroduziram controlos externos no âmbito do combate ao terrorismo e ao impacto da crise migratória.
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