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Trump sente-se “perfeito” e garante estar pronto para retomar campanha
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e recandidato ao cargo insistiu hoje que está pronto para retomar a campanha e que se sente “perfeito”, apesar de ainda persistirem dúvidas sobre a recuperação do chefe de Estado da covid-19.
Uma semana depois de ter sido diagnosticado com a doença que provocou a morte a mais de 210.000 norte-americanos, o republicano Trump voltou a virar as atenções para as últimas semanas da campanha para as presidenciais, numa altura em que milhares de eleitores já começaram a votar.
O atual chefe de Estado norte-americano acredita que já ultrapassou o período de contágio, no entanto, a equipa médica responsável pelo estado de saúde do Presidente não apresentou quaisquer evidências sobre a alegada recuperação de Trump desde segunda-feira.
"Estou a sentir-me bem. Muito bem. Acho que perfeito", garantiu Donald Trump em declaração, através do telefone, à Fox Business, citada pela Associated Press (AP), a primeira desde que teve alta depois do internamento de três dias numa unidade hospitalar.
"Acho que estou melhor ao ponto de querer fazer um comício hoje", vincou o chefe de Estado dos EUA, acrescentando que acredita que já não é contagioso.
Contudo, a Casa Branca não apresentou evidências que corroborem as afirmações de Trump. O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla inglesa), diz que as pessoas infetadas com o SARS-CoV-2 têm de estar pelo menos dez dias em isolamento, o que no caso de Trump apenas terminaria no sábado.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e sete mil mortos e mais de 36,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (211.844) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 7,5 milhões).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.