O Tribunal do Comércio de Lisboa declarou a falência do cidadão António Cardoso e Cunha, ex-ministro, ex-comissário europeu, ex-comissário da Expo-98 e ex-presidente da TAP, notícia hoje o «Público».

Segundo o jornal, o acórdão foi solicitado pela banca com o objectivo de congelar os bens de Cardoso e Cunha.

O processo judicial foi desencadeado em 2004 pelo Banco Totta & Açores, actualmente Santander Totta, que requereu junto do Tribunal do Comércio de Lisboa a falência pessoal do responsável. As razões deste pedido não são conhecidas, com o banco a alegar que «por razões que se prendem com obrigações de sigilo, o banco não faz nenhum tipo de comentário», segundo o «Público».

O jornal contactou Cardoso e Cunha que disse que o acórdão do Tribunal «é definitivo, irreversível e não há nada a fazer».

De acordo com o «Público», estarão em causa créditos volumosos concedidos pela banco a Cardoso e Cunha e que não foram liquidados atempadamente.