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"Todos têm lugar" no partido

O líder eleito do PSD, Luís Filipe Menezes, apelou hoje à união do partido, garantindo que não vai excluir ninguém. "Ninguém será excluído, todos têm um lugar neste PSD", garantiu Menezes, na sua declaração de vitória perante dezenas de apoiantes.

29 de Setembro de 2007 às 15:50
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"Como líder do PSD, a partir de hoje quero todos os dirigentes, todos os autarcas, simpatizantes que se dividiram de forma frontal unidos à volta do partido, não há dois PSD, só há um PSD", apelou.

Menezes fez questão de deixar uma palavra de agradecimento às bases do PSD e à sua "energia insubstituível".

"Prometo-vos e prometo aos portugueses que vou fazer aquilo que sempre fiz, trabalhar o mais possível, dar o melhor de mim próprio, fazer o possível para honrar esta confiança", disse. Garantindo que pretende vencer as três eleições previstas para 2009 - europeias, autárquicas e legislativas -, Luís Filipe Menezes considerou justa "uma discriminação positiva" ao poder autárquico social-democrata.

"Iremos chamar ao combate já nas próximas semanas os presidentes de Câmara do PSD, os milhares de presidentes de junta do PSD tantas vezes ignorados e esquecidos", garantiu.

Sem nunca esclarecer o seu futuro à frente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Menezes deixou também "uma palavra de simpatia" ao seu adversário nestas directas, o ainda líder Marques Mendes.

"Quer ele, quer todos os ex-líderes ou dirigentes com experiência (...) todos eles são úteis e todos eles serão chamados neste combate até 2009", garantiu.

Ao Governo PS, o novo líder social-democrata prometeu "um combate leal mas determinado". "Vivemos no país uma época de tristeza, de desesperança, de expectativas frustradas", considerou. No seu discurso, Menezes fez ainda um apelo ao eleitorado social-democrata, que por vezes vota PS, outras vezes PSD.

"A família social-democrata está aberta para responder a todos esses sociais-democratas descontentes com o PS e que meteu a social-democracia na gaveta", apelou.

No final, Menezes agradeceu o apoio do seu mandatário nacional, Ângelo Correia, do seu porta-voz, Ribau Esteves, e do seu apoiante Eurico de Melo. Lembrando como os Congressos do PSD "eram maravilhosos", Menezes elogiou as directas como forma de eleição do líder do PSD.

"Não são os nossos congressos que são maravilhosos, não são as nossas directas que são maravilhosas, é o nosso partido que é maravilhoso", referiu.

Menezes entrou na sala ao som da banda sonora d""A guerra das estrelas" e saiu ao som do hino do PSD.

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