Notícia
Taxas Euribor atingem novos recordes
As taxas Euribor continuam a atingir recordes consecutivos, mostrando que a crise de confiança no sistema financeiro está cada vez mais grave, uma vez que os bancos continuam relutantes em emprestar dinheiro entre si. A Euribor a 3 meses, um dos indexantes mais utilizados no crédito à habitação em Portugal, subiu hoje pela 17ª sessão consecutiva.
As taxas Euribor continuam a atingir recordes consecutivos, mostrando que a crise de confiança no sistema financeiro está cada vez mais grave, uma vez que os bancos continuam relutantes em emprestar dinheiro entre si. A Euribor a 3 meses, um dos indexantes mais utilizados no crédito à habitação em Portugal, subiu hoje pela 17ª sessão consecutiva.
A crise financeira continua a provocar uma escalada no preço do dinheiro, a reflectir a falta de confiança que existe entre as instituições financeiras, cada vez mais relutantes em emprestar dinheiro entre si.
Tal cenário, numa altura em que os líderes europeus são incapazes de dar uma resposta com medidas globais contra a crise, está a afectar directamente os bolsos dos portugueses.
É para já o reflexo mais directo e imediato da crise nos portugueses, que vêem aumentar substancialmente os encargos com os empréstimos à habitação. Pelo contrário, a escalda da Euribor beneficia os aforradores, já que os depósitos a prazo, muitos deles indexados à Euribor, estão cada vez mais atractivos.
Hoje as tensões no mercado de crédito voltaram a intensificar-se, numa altura em que os bancos britânicos estão em negociações com o Governo para a injecção de fundos de emergência e a Islândia vai receber um empréstimo de 4 mil milhões de euros da Rússia para estabilizar o mercado bancário.
Euribor 3 meses atinge oitavo recorde
A Euibor a seis meses, que é a mais utilizada no crédito à habitação em Portugal, atingiu hoje um novo recorde nos 5,435%. O indexante a três meses, que está sempre em alta desde 15 de Setembro, atingiu 5,377%. Foi o oitavo recorde consecutivo.
Mas a subida surgiu em todos os prazos. A Euribor a 1 mês subiu para 5,182%, a Euribor a 9 meses atingiu 5,455% e a Euribor 12 meses avançou para 5,493%. Na maturidade mais curta a Euribor a 1 semana subiu para 4,99%
Estas taxas de juro estão cada vez mais com vida própria, pois continuam em alta acentuada apesar de as pressões para o Banco Central Europeu descer os juros – actualmente nos 4,25% - são cada vez mais intensas.
Bancos centrais intervêm
Os bancos centrais continuam a intervir nos mercados, com injecções de liquidez, que pouco estão a surtir efeito. O Banco da Austrália efectuou mesmo um corte de um ponto percentual na sua taxa de juro de referência, aumentado a especulação de que terá que haver uma acção coordenada dos bancos centrais, com corte de juros, para travar a turbulência nos mercados.
Veja aqui a evolução das taxas de juro
A crise financeira continua a provocar uma escalada no preço do dinheiro, a reflectir a falta de confiança que existe entre as instituições financeiras, cada vez mais relutantes em emprestar dinheiro entre si.
É para já o reflexo mais directo e imediato da crise nos portugueses, que vêem aumentar substancialmente os encargos com os empréstimos à habitação. Pelo contrário, a escalda da Euribor beneficia os aforradores, já que os depósitos a prazo, muitos deles indexados à Euribor, estão cada vez mais atractivos.
Hoje as tensões no mercado de crédito voltaram a intensificar-se, numa altura em que os bancos britânicos estão em negociações com o Governo para a injecção de fundos de emergência e a Islândia vai receber um empréstimo de 4 mil milhões de euros da Rússia para estabilizar o mercado bancário.
Euribor 3 meses atinge oitavo recorde
A Euibor a seis meses, que é a mais utilizada no crédito à habitação em Portugal, atingiu hoje um novo recorde nos 5,435%. O indexante a três meses, que está sempre em alta desde 15 de Setembro, atingiu 5,377%. Foi o oitavo recorde consecutivo.
Mas a subida surgiu em todos os prazos. A Euribor a 1 mês subiu para 5,182%, a Euribor a 9 meses atingiu 5,455% e a Euribor 12 meses avançou para 5,493%. Na maturidade mais curta a Euribor a 1 semana subiu para 4,99%
Estas taxas de juro estão cada vez mais com vida própria, pois continuam em alta acentuada apesar de as pressões para o Banco Central Europeu descer os juros – actualmente nos 4,25% - são cada vez mais intensas.
Bancos centrais intervêm
Os bancos centrais continuam a intervir nos mercados, com injecções de liquidez, que pouco estão a surtir efeito. O Banco da Austrália efectuou mesmo um corte de um ponto percentual na sua taxa de juro de referência, aumentado a especulação de que terá que haver uma acção coordenada dos bancos centrais, com corte de juros, para travar a turbulência nos mercados.
Veja aqui a evolução das taxas de juro