Notícia
Taxa de inflação média da Alemanha subiu para 7,9% em 2022
A taxa de inflação média da Alemanha acelerou em 2022 para 7,9%, uma taxa anual significativamente superior à dos anos anteriores e acima dos 3,1% em 2021.
17 de Janeiro de 2023 às 10:33
De acordo com a presidente da agência federal de estatística alemã (Destatis), Ruth Brand, "a taxa de inflação anual historicamente elevada deveu-se principalmente ao aumento extremo dos preços da energia e dos alimentos desde o início da guerra na Ucrânia".
As taxas de inflação mensais foram elevadas durante todo o ano, atingindo 10% em setembro e o valor mais alto, de 10,4%, em outubro, indicam os dados finais divulgados esta terça-feira.
Segundo Brand, "efeitos extraordinários decorrentes da crise e da guerra, tais como estrangulamentos de abastecimento e aumentos significativos de preços nas fases económicas intermédias, marcaram todo o curso do ano". "Embora estes aumentos de preços não tenham sido totalmente repercutidos nos consumidores, a energia e os alimentos, em particular, tornaram-se significativamente mais caros para os mesmos", acrescentou.
As taxas de inflação mensais excecionalmente elevadas foram temporariamente mitigadas pela adoção de medidas de flexibilização.
Estas medidas incluem o bilhete mensal subsidiado para os transportes públicos a nove euros, o desconto de combustível, a abolição da sobretaxa para financiar as energias renováveis, a redução do IVA sobre o gás e o aquecimento urbano e o pagamento único pelo Estado da conta de gás e aquecimento de dezembro.
Os produtos energéticos tornaram-se significativamente mais caros - em 34,7% - em 2022, em comparação com o ano anterior, depois de um aumento de 10,4% em 2021.
A energia doméstica aumentou em 39,1%, particularmente o petróleo de aquecimento - em 87,0% - e o gás natural - em 64,8% - mas também a eletricidade - em 20,1% -, enquanto os combustíveis aumentaram em média 26,8%. Excluindo o impacto da energia, a taxa de inflação anual foi de 4,9% em 2022.
Os preços dos alimentos aumentaram 13,4% em 2022 em comparação com o ano anterior, depois de um aumento de 3,2% em 2021. Todos os grupos alimentares foram afetados, com aumentos acima da média para gorduras e óleos - em 36,2%, leite e ovos - em 19,7%, carne e produtos de carne transformados - em 14,6%, e pão e cereais - em 13,5%.
A taxa de inflação anual, excluindo energia e alimentos, foi de 4,0%. Os preços dos bens no seu conjunto aumentaram 13,5% em 2022 em comparação com 2021, enquanto os preços dos serviços subiram 2,9%.
A inflação homóloga abrandou ligeiramente em dezembro, mas manteve-se num nível elevado de 8,6%, principalmente devido aos preços mais baixos da energia, contra 10,0% em novembro.
Em comparação com novembro, o índice de preços no consumidor (IPC) diminuiu 0,8%.
Os preços da energia aumentaram 24,4% em dezembro, contra o crescimento de 38,7% em novembro, principalmente devido ao facto de o Estado ter assumido o pagamento da quota desse mês para o gás e o aquecimento urbano para parte dos lares.
Assim, o gás natural tornou-se significativamente menos caro em 26,1% do que em novembro -- quando aumentou em 112,2% - e o aquecimento urbano foi mesmo 17,5% mais barato do que há um ano, depois de ter aumentado em 36,6% no mês anterior. Também o óleo de aquecimento e os combustíveis aumentaram 45,0% e 8,9%, respetivamente, em menor grau, em termos homólogos. Os preços da eletricidade, porém, não moderaram, e foram 27,2% mais caros do que um ano antes.
Também não houve uma diminuição significativa dos preços dos alimentos, que aumentaram 20,7% em dezembro, em termos homólogos.
A taxa de inflação homóloga excluindo energia e alimentos foi de 5,2% em dezembro e de 6,8% excluindo energia.
Os preços dos bens no seu conjunto aumentaram 13,9% em dezembro, em termos homólogos, enquanto os preços dos serviços subiram 3,9%.
O IPC harmonizado para a Alemanha, que é calculado segundo os critérios da UE, aumentou 9,6% em dezembro em termos homólogos e contraiu 1,2% face ao mês anterior, enquanto em 2022 no seu conjunto subiu 8,7%.
As taxas de inflação mensais foram elevadas durante todo o ano, atingindo 10% em setembro e o valor mais alto, de 10,4%, em outubro, indicam os dados finais divulgados esta terça-feira.
As taxas de inflação mensais excecionalmente elevadas foram temporariamente mitigadas pela adoção de medidas de flexibilização.
Estas medidas incluem o bilhete mensal subsidiado para os transportes públicos a nove euros, o desconto de combustível, a abolição da sobretaxa para financiar as energias renováveis, a redução do IVA sobre o gás e o aquecimento urbano e o pagamento único pelo Estado da conta de gás e aquecimento de dezembro.
Os produtos energéticos tornaram-se significativamente mais caros - em 34,7% - em 2022, em comparação com o ano anterior, depois de um aumento de 10,4% em 2021.
A energia doméstica aumentou em 39,1%, particularmente o petróleo de aquecimento - em 87,0% - e o gás natural - em 64,8% - mas também a eletricidade - em 20,1% -, enquanto os combustíveis aumentaram em média 26,8%. Excluindo o impacto da energia, a taxa de inflação anual foi de 4,9% em 2022.
Os preços dos alimentos aumentaram 13,4% em 2022 em comparação com o ano anterior, depois de um aumento de 3,2% em 2021. Todos os grupos alimentares foram afetados, com aumentos acima da média para gorduras e óleos - em 36,2%, leite e ovos - em 19,7%, carne e produtos de carne transformados - em 14,6%, e pão e cereais - em 13,5%.
A taxa de inflação anual, excluindo energia e alimentos, foi de 4,0%. Os preços dos bens no seu conjunto aumentaram 13,5% em 2022 em comparação com 2021, enquanto os preços dos serviços subiram 2,9%.
A inflação homóloga abrandou ligeiramente em dezembro, mas manteve-se num nível elevado de 8,6%, principalmente devido aos preços mais baixos da energia, contra 10,0% em novembro.
Em comparação com novembro, o índice de preços no consumidor (IPC) diminuiu 0,8%.
Os preços da energia aumentaram 24,4% em dezembro, contra o crescimento de 38,7% em novembro, principalmente devido ao facto de o Estado ter assumido o pagamento da quota desse mês para o gás e o aquecimento urbano para parte dos lares.
Assim, o gás natural tornou-se significativamente menos caro em 26,1% do que em novembro -- quando aumentou em 112,2% - e o aquecimento urbano foi mesmo 17,5% mais barato do que há um ano, depois de ter aumentado em 36,6% no mês anterior. Também o óleo de aquecimento e os combustíveis aumentaram 45,0% e 8,9%, respetivamente, em menor grau, em termos homólogos. Os preços da eletricidade, porém, não moderaram, e foram 27,2% mais caros do que um ano antes.
Também não houve uma diminuição significativa dos preços dos alimentos, que aumentaram 20,7% em dezembro, em termos homólogos.
A taxa de inflação homóloga excluindo energia e alimentos foi de 5,2% em dezembro e de 6,8% excluindo energia.
Os preços dos bens no seu conjunto aumentaram 13,9% em dezembro, em termos homólogos, enquanto os preços dos serviços subiram 3,9%.
O IPC harmonizado para a Alemanha, que é calculado segundo os critérios da UE, aumentou 9,6% em dezembro em termos homólogos e contraiu 1,2% face ao mês anterior, enquanto em 2022 no seu conjunto subiu 8,7%.