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Tarifas eléctricas para grandes clientes baixa a 1 de Julho

As tarifas eléctricas para os clientes industriais vão baixar a partir de 1 de Julho, com um trimestre de atraso em relação ao anúncio do ministro da Economia, Manuel Pinho.

29 de Junho de 2006 às 11:22
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As tarifas eléctricas para os clientes industriais vão baixar a partir de 1 de Julho, com um trimestre de atraso em relação ao anúncio do ministro da Economia, Manuel Pinho.

Após um processo legislativo e regulamentar, a ERSE (Entidade Reguladora do Sector Energético) fixou as novas tarifas para as indústrias que representam uma descida em relação aos preços em vigor desde o início do ano de 3,5% para todos os níveis de tensão.

Em termos médios, a medida do Governo, possível a partir da transferência da totalidade dos custos com a produção em regime especial para os clientes domésticos, o aumento médio das tarifas eléctricas para os industriais passa de 9%, em vigor desde Janeiro, para 5,2%, a partir de 1 de Julho.

Os principais beneficiados com esta descida extraordinária de tarifas são os clientes de média tensão e de baixa tensão especial que estavam a suportar desde o início do ano aumentos de 9,3% e 14,9%, respectivamente, face aos preços do final de 2005, incluindo os ajustamentos trimestrais.

Em relação ao final do ano passado, os industriais da média tensão passam a pagar mais 5,5%, enquanto que os de baixa tensão especial têm um aumento de 10,9%.

Os maiores consumidores de electricidade beneficiam do menor aumento. Os clientes de muito alta tensão vão pagar mais 1,1% que no final do ano passado, contra uma aumento inicial de 4,8%.

As tarifas para os clientes de alta tensão ficam a partir de 1 de Julho com um aumento de 1,5% face ao preço pago no final do ano passado. Em Janeiro, estes clientes tinham sofrido um agravamento na tarifa de 5,2%.

As tarifas de venda a clientes finais de baixa tensão mantêm-se até ao final do ano, já que continua em vigor o limite da inflação para as subidas da electricidade para as famílias.

No entanto, alerta a ERSE, esta alteração legislativa, vai aumentar o défice tarifário criado com as tarifas eléctricas domésticas de 2006 em 30 milhões de euros.

Isto significa que o défice tarifário acumulado ascende a 451 milhões de euros. Este montante, nos termos da legislação em vigor, terá de ser repercutido nas tarifas dos clientes domésticos nos próximos anos, por um prazo não superior a cinco anos.

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