Notícia
Táxis vão aumentar quase 6%
O Governo e as federações representantes dos taxistas, Antral e FPT, chegaram hoje a um pré-acordo para a adopção de um conjunto de medidas para ajudar o sector a melhor atravessar a crise ao nível dos combustíveis. Ainda assim, e apesar do acordo, o custo de andar de táxi vai subir 5,83%.
25 de Junho de 2008 às 19:00
O Governo e as federações representantes dos taxistas, Antral e FPT, chegaram hoje a um pré-acordo para a adopção de um conjunto de medidas para ajudar o sector a melhor atravessar a crise ao nível dos combustíveis. Ainda assim, e apesar do acordo, o custo de andar de táxi vai subir 5,83%.
“Foram aceites as propostas que mais nos preocupavam, incluindo a questão do aumento tarifário. Vai haver um aumento extraordinário até ao final do exercício”, apontou Carlos Ramos da Federação Portuguesa do Táxi, no final da reunião com a secretária de Estado dos transportes, Ana Paula Vitorino.
“[O aumento] não vai fugir muito daquele dos transportadores pesados [de passageiros] agora em Julho, que foi à volta de 5,83%” esclareceu ainda.
Os taxistas vão discutir amanhã se os aumentos serão reflectidos na bandeirada ou no preço por quilómetro, sendo que a FPT prefere o aumento no preço inicial de entrada no táxi, enquanto a Antral prefere uma correcção no preço pago por quilómetro.
Além do aumento tarifário, o Governo acordou ainda a uma majoração de 120% dos custos do gasóleo ao nível dos impostos dos táxis, congelou o ISP no próximo ano e aprovou também a isenção de Imposto Automóvel na aquisição de táxis a gás propano ou liquefeito.
As outras revindicações do sector, como a existência ou não de cadernetas de horários de trabalho e ligadas à formação profissional ficaram de ser analisadas por grupos de trabalho distinto, enquanto que a dedução total do IVA na aquisição de viaturas ficou por decidir amanhã.
“Foram aceites as propostas que mais nos preocupavam, incluindo a questão do aumento tarifário. Vai haver um aumento extraordinário até ao final do exercício”, apontou Carlos Ramos da Federação Portuguesa do Táxi, no final da reunião com a secretária de Estado dos transportes, Ana Paula Vitorino.
Os taxistas vão discutir amanhã se os aumentos serão reflectidos na bandeirada ou no preço por quilómetro, sendo que a FPT prefere o aumento no preço inicial de entrada no táxi, enquanto a Antral prefere uma correcção no preço pago por quilómetro.
Além do aumento tarifário, o Governo acordou ainda a uma majoração de 120% dos custos do gasóleo ao nível dos impostos dos táxis, congelou o ISP no próximo ano e aprovou também a isenção de Imposto Automóvel na aquisição de táxis a gás propano ou liquefeito.
As outras revindicações do sector, como a existência ou não de cadernetas de horários de trabalho e ligadas à formação profissional ficaram de ser analisadas por grupos de trabalho distinto, enquanto que a dedução total do IVA na aquisição de viaturas ficou por decidir amanhã.