Notícia
Sismo no Chile arruina muitos produtores de vinho
O maior sismo dos últimos 50 anos que assolou o Chile no passado dia 27 de Fevereiro, e que tem vindo a ter sucessivas réplicas, poderá levar à falência os pequenos produtores de vinho.
O maior sismo dos últimos 50 anos que assolou o Chile no passado dia 27 de Fevereiro, e que tem vindo a ter sucessivas réplicas, poderá levar à falência os pequenos produtores de vinho.
Muitas vinhas foram destruídas, as pipas partiram-se e milhões de litros ficaram irremediavelmente perdidos, comentou à Bloomberg um produtor de vinho que foi banqueiro no Goldman Sachs.
A casa vinícola O. Fournier, situada a cerca de 100 quilómetros do epicentro do tremor de terra (com uma magnitude de 8,8 na escala de Richter), perdeu muitas vinhas, segundo o proprietário, Jose Manuel Ortega. A O. Fournier deverá restabelecer-se, mas muitas outras casas vinícolas deverão ir à falência, já que os danos provocados pelo vão contribuir para acentuar a queda das vendas, já de si penalizadas pela crise económica global.
Ortega, que nasceu em Espanha, começou a produzir vinho no Chile em 2007, sete anos depois de ter fundado a O. Fournier na região espanhola Ribera del Duero. A empresa também engarrafa vinho em Portugal e na Argentina. “Se não fornecermos vinho após o sismo, corremos o risco de os clientes estrangeiros se virarem para outros lados para serem fornecidos”, afirmou Ortega à Bloomberg.
Antes de se tornar produtor de vinho, Ortega trabalhou no Goldman Sachs de 1990 a 1995, em Londres, primeiro no departamento de fusões e aquisições e depois no de “corporate finance”. Posteriormente, transitou para o Banco Santander, onde criou o primeiro fundo de “private equity”.
O vinho é o quinto maior produto de exportação do Chile, tendo as vendas para o exterior aumentado 9,6% em 2008, para um valor de 1,4 mil milhões de dólares. Este país é o 10º maior produtor de vinho, segundo os dados do Instituto do Vinho, sedeado na Califórnia.
Os danos que o sismo provocou nas pipas levaram à perda de 125 milhões de litros de vinho, estimados em 250 milhões de dólares, anunciou na semana passada a associação chilena de produtores de vinho, citada pela Bloomberg.
Uma das peculiaridades do Chile – e que lhe deram trunfos na produção vinícola - é o facto de não ter sido vítima da praga “phylloxera vastatrix”, que devastou grande parte dos vinhedos do mundo, devido à sua condição geo-climática, já que o país está resguardado pelo Oceano Pacífico a oeste e pela Cordilheira dos Andes a leste.
Muitas vinhas foram destruídas, as pipas partiram-se e milhões de litros ficaram irremediavelmente perdidos, comentou à Bloomberg um produtor de vinho que foi banqueiro no Goldman Sachs.
Ortega, que nasceu em Espanha, começou a produzir vinho no Chile em 2007, sete anos depois de ter fundado a O. Fournier na região espanhola Ribera del Duero. A empresa também engarrafa vinho em Portugal e na Argentina. “Se não fornecermos vinho após o sismo, corremos o risco de os clientes estrangeiros se virarem para outros lados para serem fornecidos”, afirmou Ortega à Bloomberg.
Antes de se tornar produtor de vinho, Ortega trabalhou no Goldman Sachs de 1990 a 1995, em Londres, primeiro no departamento de fusões e aquisições e depois no de “corporate finance”. Posteriormente, transitou para o Banco Santander, onde criou o primeiro fundo de “private equity”.
O vinho é o quinto maior produto de exportação do Chile, tendo as vendas para o exterior aumentado 9,6% em 2008, para um valor de 1,4 mil milhões de dólares. Este país é o 10º maior produtor de vinho, segundo os dados do Instituto do Vinho, sedeado na Califórnia.
Os danos que o sismo provocou nas pipas levaram à perda de 125 milhões de litros de vinho, estimados em 250 milhões de dólares, anunciou na semana passada a associação chilena de produtores de vinho, citada pela Bloomberg.
Uma das peculiaridades do Chile – e que lhe deram trunfos na produção vinícola - é o facto de não ter sido vítima da praga “phylloxera vastatrix”, que devastou grande parte dos vinhedos do mundo, devido à sua condição geo-climática, já que o país está resguardado pelo Oceano Pacífico a oeste e pela Cordilheira dos Andes a leste.