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Senado dos EUA abre caminho para plano de ajuda económica bilionário

O Senado dos EUA aprovou hoje uma moção orçamental que abre caminho ao bilionário plano de ajuda económica contra a pandemia de covid-19, na primeira grande medida legislativa do Presidente Joe Biden.

EPA
05 de Fevereiro de 2021 às 14:29
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No final de uma maratona de debates no Capitólio, a votação terminou com 51 votos a favor e 50 contra, dividindo os campos republicano e democrata e obrigando ao voto decisivo de desempate da vice-Presidente democrata, Kamala Harris, ao abrigo da Constituição.

Dezenas de emendas foram propostas, algumas com o apoio de senadores de ambos os partidos, como a que proíbe a concessão de ajuda direta, no valor de 1.400 dólares (cerca de 1.170 euros), a pessoas com famílias de rendimentos elevados.

A votação de hoje não aprova já o plano de emergência proposto pelo Governo de Joe Biden, mas, com o figurino de moção orçamental, abre o caminho a que os democratas venham a aprovar este pacote de cerca de 1,5 biliões de euros com uma maioria simples de votos, limitando as possibilidades de bloqueio por parte dos republicanos.

Joe Biden esteve em contacto com os republicanos, para discutir um acordo à volta do plano de emergência, mas avisou que estava preparado para agir sem o apoio da oposição, alegando que o Estado deve intervir de urgência, já que a pandemia de covid-19 continua a sufocar a economia norte-americana, numa altura em que já se registaram mais de 450.000 mortes.

Após a votação, o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que este foi "um primeiro passo gigantesco, um passo no espírito de harmonia"

Contudo, o senador republicano John Cornyn criticou o plano, argumentando que a maior parte da ajuda decidida no anterior pacote de ajuda, aprovado em dezembro passado, ainda não tinha sido gasto.

"O que querem fazer os nossos colegas democratas? Querem continuar a atirar dinheiro para o lixo?", interrogou-se o senador eleito pelo estado do Texas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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