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Wall Street fixa novos máximos históricos com ajudas pandémicas na mira

As bolsas norte-americanas estabeleceram novos recordes esta sexta-feira, animadas pelos progressos na proposta de estímulos pandémicos da Administração Biden.

Reuters
05 de Fevereiro de 2021 às 21:08
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O Dow Jones encerrou a somar 0,30% para os 31.148,24 pontos, depois de durante a sessão ter tocado nos 31.252,18 pontos, o valor mais alto de sempre.

 

Já o Standard & Poor’s 500 avançou 0,39% para 3.886,83 pontos, tendo na negociação intradiária atingido os 3.894,56 pontos – o que também constituiu um novo máximo histórico.

 

Também o tecnológico Nasdaq Composite estabeleceu um novo recorde durante o dia, nos 13.878,16 pontos, tendo fechado a ganhar 0,57% para 13.856,30 pontos.

 

A contribuir para este movimento positivo estiveram os progressos no sentido de viabilizar a proposta de ajuda pandémica da Administração Biden, no valor de 1,9 biliões de dólares.

 

Depois do Senado, também a Câmara dos Representantes aprovou hoje com a resolução para se avançar no Congresso com o debate e votação do pacote de estímulos.

 

"Esperamos ter já algo para enviar ao Senado dentro de duas semanas", disse a  líder democrata da Câmara de Representantes dos EUA, Nancy Pelosi.

 

Esta câmara baixa do Congresso deu hoje luz verde à adoção do plano orçamental final, estabelecendo um prazo de aproximadamente duas semanas para delinear a proposta de lei que enquadrará o pacote de estímulos à economia.

 

Com a aprovação da resolução, os democratas abriram assim caminho para desbloquearem uma manobra orçamental conhecida como conciliação que permitirá ao partido avançar com o pacote de novas ajudas sem depender dos votos dos republicanos.

 

Este processo – a medida de conciliação foi também usada para aprovar propostas de lei como o Obamacama e o pacote de redução de impostos de Trump – surge com uma agenda apertada, já que os democratas querem aprovar o projeto antes de 14 de março, que é quando algumas das ajudas extraordinárias ao desemprego expiram.

 

"Na próxima segunda-feira já estaremos a trabalhar nas especificidades da proposta de lei e esperamos enviá-la em duas semanas ao Senado", declarou Pelosi aos jornalistas após uma reunião na Casa Branca com a "speaker" da Câmara dos Representantes e outros democratas de topo debateram este pacote de ajuda pandémica com o presidente Joe Biden.

 

Os dados do emprego nos Estados Unidos, apesar da sua debilidade ainda visível, também animaram a negociação bolsista nesta sexta-feira.

 

A retoma do mercado laboral nos EUA perdeu gás: apesar de terem sido criados 49.000 empregos em janeiro (os economistas inquiridos pela Reuters esperavam um aumento de 50.000), o país ainda está com menos 9,9 milhões de postos de trabalho do que no período pré-pandémico.

 

Já a taxa de desemprego caiu para 6,3%, quando os economistas apontavam para que se mantivesse nos 6,7% de dezembro. Tratou-se do primeiro recuo em dois meses.

 

A recuperação de alguns empregos e uma taxa de desemprego mais baixa são "boas notícias", se bem que o mercado laboral norte-americano precise de "excelentes notícias" para sair da crise, sublinha a CNN Business.

 

Assim, estes dados ainda pouco robustos reforçam o argumento de que são necessários estímulos adicionais à economia.

 

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