Notícia
Secretária do Tesouro dos EUA pede diálogo direto com Pequim sobre práticas económicas
Janet Yellen reuniu com o vice-primeiro-ministro chinês,,que lamentou que "incidentes imprevistos" tenham prejudicado o relacionamento sino-americano, referindo-se ao balão chinês abatido por Washington.
08 de Julho de 2023 às 11:22
A secretária do Tesouro norte-americana defendeu este sábado o diálogo direto com Pequim, em caso de preocupações sobre práticas económicas, num encontro com o vice-primeiro-ministro chinês, que lamentou incidentes imprevistos que tenham prejudicado o relacionamento.
"Quando temos preocupações sobre práticas económicas específicas, devemos comunicá-las diretamente e assim iremos fazer", disse Janet Yellen durante uma reunião com o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, no segundo dia da visita que realiza à China.
Segundo a agência de notícias AFP, após o encontro He Lifeng lamentou que "incidentes imprevistos" tenham prejudicado o relacionamento sino-americano, referindo-se ao balão de espionagem chinês abatido por Washington, em espaço aéreo norte-americano, no início do ano.
"O facto de, apesar das tensões recentes, termos alcançado um nível recorde de comércio em 2022 sugere que há amplo espaço para os nossos negócios se envolverem", acrescentou a secretária do Tesouro norte-americana, em Diaoyutai, a 'casa de hóspedes' oficial do governo chinês em Pequim.
A visita de Janet Yellen ocorre algumas semanas depois da do secretário de Estado, Antony Blinken, numa tentativa da administração de Joe Biden de restabelecer laços com Pequim, após três anos de isolamento quase total da China, devido à pandemia de covid-19.
O encontro entre os presidentes Xi Jinping e Joe Biden, em Bali, na Indonésia, em novembro, permitiu forjar "consensos importantes", lembrou o vice-primeiro-ministro chinês, mas "infelizmente, devido a incidentes imprevistos como o do balão, houve alguns problemas na implementação do consenso alcançado pelos dois chefes de Estado", lamentou.
No início deste sábado, Yellen tinha já enfatizado a luta contra as alterações climáticas, uma área-chave de cooperação para Washington, apesar das tensas relações com a China.
"Como somos os dois maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo e os maiores investidores em energia renovável, temos a responsabilidade conjunta - e a capacidade - de liderar o caminho", disse Yellen, defendendo que "a cooperação entre os Estados Unidos e a China no financiamento da luta contra as alterações climáticas é essencial".
"Quando temos preocupações sobre práticas económicas específicas, devemos comunicá-las diretamente e assim iremos fazer", disse Janet Yellen durante uma reunião com o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, no segundo dia da visita que realiza à China.
"O facto de, apesar das tensões recentes, termos alcançado um nível recorde de comércio em 2022 sugere que há amplo espaço para os nossos negócios se envolverem", acrescentou a secretária do Tesouro norte-americana, em Diaoyutai, a 'casa de hóspedes' oficial do governo chinês em Pequim.
A visita de Janet Yellen ocorre algumas semanas depois da do secretário de Estado, Antony Blinken, numa tentativa da administração de Joe Biden de restabelecer laços com Pequim, após três anos de isolamento quase total da China, devido à pandemia de covid-19.
O encontro entre os presidentes Xi Jinping e Joe Biden, em Bali, na Indonésia, em novembro, permitiu forjar "consensos importantes", lembrou o vice-primeiro-ministro chinês, mas "infelizmente, devido a incidentes imprevistos como o do balão, houve alguns problemas na implementação do consenso alcançado pelos dois chefes de Estado", lamentou.
No início deste sábado, Yellen tinha já enfatizado a luta contra as alterações climáticas, uma área-chave de cooperação para Washington, apesar das tensas relações com a China.
"Como somos os dois maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo e os maiores investidores em energia renovável, temos a responsabilidade conjunta - e a capacidade - de liderar o caminho", disse Yellen, defendendo que "a cooperação entre os Estados Unidos e a China no financiamento da luta contra as alterações climáticas é essencial".